2.6.10

 

uma reunião da Comissão Política da candidatura de Manuel Alegre. De um lado Ricardo Rodrigues a discutir com João Semedo a mobilização dos aparelhos, um pouco mais à frente Miguel Portas e Fernanda Câncio a discutirem a estratégia de ataque à imprensa, mesmo ao lado o Pedro Sales e a malta do Câmara Corporativa a definirem as linhas de acção na blogosfera. Na cabeceira Manuel Alegre a suspirar, José Sócrates a enviar mensagens escritas a Pedro Silva Pereira e Francisco Louçã a escrever um post no facebook a atacar o governo. À porta da reunião Augusto Santos Silva garante que ninguém entra, enquanto Fernando Rosas fuma o seu cachimbo, visto Sócrates não o deixar violar a lei do tabaco. Pelo meio aparece a malta da Renovação Comunista para enrolar umas bandeiras, a malta do Ruptura para coagir Sócrates, a malta do PS para coagir o Ruptura e a malta do MIC que agora é obrigada a ficar à porta, visto tratar-se de uma candidatura partidária.

mas ainda alguém questiona que esta é a candidatura da cidadania?

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17.5.10

é que o Partido Comunista Português acabou de anunciar uma moção de censura ao governo, o que pode ser visto também da perspectiva dos sindicatos afectos ao PCP/CGTP que irão certamente sair à rua e apertar o cerco a José Sócrates. Quando o centro procura estabilidade as franjas mais à esquerda optam pelo sangue, talvez seja a sina deste pedaço de terra à beira-mar plantado.

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15.5.10

Desde a eleição de Passos Coelho para liderança do PSD que a imprensa fala do Partido Socialista de outra forma - o que interessa agora é a sucessão a José Sócrates. Os tempos mudaram e António José Seguro sabe bem disso, por isso mudou a estratégia e entrou ao ataque, e a entrevista ao Expresso de hoje é só um início. No entretanto, José Sócrates prepara o seu sucessor (plano B) para se tiver que sair à pressa do governo, e falamos de Francisco Assis, obviamente. Já a ala mais à esquerda mantem-se unida, mas indecisa sobre se avança António Costa ou Carlos César, ambos presos a compromissos eleitorais.

Ao centro, às empresas e ao PS, o melhor candidato aparenta ser António José Seguro. Temos é que parar um bocadinho para repararmos quem é o seu staff. Espero bem que tenha sido renovado.

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9.3.10

 

Não sou economista, os livros de economia são dos poucos que não leio, mas não gosto que me façam passar por burro. Mais do que isso, não gosto de injustiças. E o PEC é sobretudo isso, um monte de injustiças para quem trabalha e para quem gera riqueza e consumo no país. Vejo-me pois obrigado a subscrever este texto do Miguel Castelo-Branco no 31 da armada.

O que os economistas e os jornalistas da área económica dizem é unânime, quem vai suportar o PEC, a crise e a deriva de investimento público é apenas a classe média. Quando falamos de classe média falamos das famílias nas quais os membros do casal investiram na carreira, apostaram na escolaridade, muitas vezes arriscaram e tornaram-se pequenos e médios empresários, e para além disso fizeram uma coisa básica: investiram na sua formação pessoal e também, em alguns casos, na sua cultura.

Esta sociedade inverteu os papeis, quem trabalha, quem investe e quem se preocupa com o futuro é que tem que pagar o desemprego daqueles que não investiram na sua formação, não arriscaram no mundo empresarial e que agora não conseguem sair do desemprego. Em vez de premiarmos o mérito optamos pelo caminho mais fácil, ou seja, tirar aos mais ricos, que mais se esforçaram, para dar aos mais pobres que não fizeram por serem mais ricos.

Num país em que a maioria da população fizesse alguma coisa pelo seu sucesso pessoal isto pareceria injusto. Em Portugal é normal - porque quem tem mérito é efectivamente uma minoria.

Vivo numa zona central da cidade de Lisboa, onde pago uma renda de largas centenas de euros. Ao meu lado colocaram um bairro social e mais à frente um bairro de ciganos. Isto significa que eu e os meus vizinhos, que trabalhamos para ali viver, temos que trabalhar ainda para pagar a habitação dos bairros que colocaram ao nosso lado. Como bónus esses mesmos bairros ainda nos trazem o óbvio: mais insegurança, mais problemas e uma desvalorização da nossa habitação.

O PEC é apenas o continuar desta mentalidade. Penalizar quem trabalha e premiar quem não quer trabalhar, não quis investir na sua formação e não se quer chatear.

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19.2.10

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18.2.10

«Não conheço o dossier. Não conheço Rui Pedro Soares. Nem li as escutas. Conheço Soares Carneiro de quem tenho a melhor das impressões. E apesar das diferenças ideológicas sempre tivemos uma óptima relação. Não o imagino em imbróglios nem em encornanços. Nestes poucos anos de convivência a única coisa que me chateia foi nunca ter tentado comprar o 31 da Armada.»

 

Rodrigo Moita de Deus

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16.1.10

 

Pelo menos espero eu. Que triste será o país se tiver que escolher entre o cinzentismo de Cavaco Silva e a proximidade à extrema-esquerda de Manuel Alegre.

Como alguém lembrava há pouco tempo, pelo menos o CDS de Paulo Portas tem como tradição ser anti-Cavaco. Para reforçar esta ideia basta verificarmos que nas últimas presidenciais o presidente do partido era Ribeiro e Castro. E agora? O que Portas irá fazer?

Penso que ninguém sabe bem. Mas o CDS tem a responsabilidade de honrar o seu resultado eleitoral nas legislativas e apresentar uma terceira via ao eleitorado português. Trata-se de um ponto de honra.

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13.1.10

Aqui está a edição e-book do livro de Rui Mateus há muito esgotado e nunca reeditado.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 20:01  comentar

Não percebo a euforia em torno do cabotino e arrivista militante socialista Carlos Santos. Não percebo porque há dois anos não sabia quem ele era e porque agora que sei só consigo constatar uma coisa: o tipo escreve efectivamente mal.

Minto, acho que consigo constatar mais duas coisas. Que o tipo tem um visual interessante (neste ponto fico-me por aqui) e que no seu blogue colectivo utiliza links de notícias desportivas para conseguir subir as audiências.

O Carlos Santos é em muito o espelho do actual Partido Socialista. No visual e tudo. 

 

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9.12.09

a Maria José Nogueira Pinto chamou palhaço ao Ricardo Rodrigues. O Ricardo Rodrigues assumiu-se provinciano e disse que MJNP era da linha de Cascais. A Ana Jorge riu-se. Os portugueses ficaram a pensar que a AR é mesmo uma palhaçada

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:23  comentar

11.11.09

Pedro Correia juntou as peças. ou seja, as declarações de altos quadros do partido socialista e as recentes iniciativas do actual presidente da assembleia da república. juntou as peças e lançou o nome de Jaime Gama como alternativa à candidatura de Manuel Alegre à presidencia da república - isto não me parece de todo descabido.

o ps está encurralado quanto às presidênciais. de um lado está um Manuel Alegre bem comportado e bem visto pela esquerda à esquerda do partido do governo, do outro um PSD onde ainda não se sabe se Cavaco se recandidata - uns dizem que por medo, outros que por doença.

e se Cavaco efectivamente não for candidato? abre as portas a Marcelo, mas Marcelo não ia ser presidente do partido? e se Marcelo não for presidente do partido abre as portas a Passos Coelho, e será que Passos Coelho quer Marcelo como pr? está aberta a confusão.

a direita está ainda mais encurralada do que o PS. perante isto acho que nos deviamos lembrar do que se passou com Freitas do Amaral. não fará sentido o CDS jogar na antecipação e lançar um pré-candidato à pr? falo de um Pires de Lima, jovem e liberal - que certamente contaria com a simpatia de Passos Coelho, possível futuro presidente do PSD, jovem e liberal.

e esta?

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:13  comentar

28.9.09

 

Hoje às 19h00 na Rádio Europa vou moderar mais um "Perguntas Proibidas", desta feita com Luís Pedro Mota Soares do CDS, Feliciano Barreiras Duarte do PSD e Miguel Teixeira do PS. Vamos analisar os resultados eleitorais.

Na zona de Lisboa em 90.4 FM e on-line aqui.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:42  comentar

25.8.09

Partido Socialista e Partido Social Democrata vão gastar mais de 50 milhões de euros nas campanhas autárquicas. Sendo que em Portugal existem 308 concelhos, isto dá uma média de 162 338 euros por campanha. O que me parece muito exagerado, mesmo tendo um interesse claro e assumido no assunto. No entanto, deixaria de esta incomodado se soubesse que esse dinheiro não vem de subvenções estatais, como acontece actualmente.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 10:58  comentar

20.8.09

Francisco Assis desafia Cavaco a mandar calar os que em Belém lançam suspeitas.

Público.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 10:00  comentar

19.8.09

 

A foto roubada à mandatária da juventude de José Sócrates para as legislativas, onde aparece em lingerie num quarto de um hotel, juntamente com o namorado. (tirada daqui)

 

 

Aqui têm a Carolina Patrocínio num desfile de uma marca de surf. Numa pose de mandatária claro.

 

Podem ainda ver mais um ridículo vídeo da Srª. mandatária, desta feita a contar na TV quando foi apanhada nua no médico. (aqui)

 

Haverá mandatária como esta?

link do postPor João Gomes de Almeida, às 16:30  ver comentários (5) comentar

É verdade, a frase é mesmo de Manuel Alegre sobre a hipótese de restauração da monarquia em Portugal, e foi dita ao O Diabo, que saiu ontem (dia 18 de Agosto). Existe um mito enorme, criado pelos republicanos, de que a monarquia é de direita e a república é de esquerda - mais do que um mito estamos perante um dogma. Basta termos bom senso e lermos um pouco da História do nosso país, para percebermos que isto é mentira. A monarquia só pode existir, como o Sr. D. Duarte está farto de referir, em democracia - e a democracia não é da esquerda nem da direita, é de todos e para todos, como o Rei.

Pouca gente sabe e poucos foram os historiadores que se deram ao trabalho de investigar o assunto, mas o primeiro partido socialista a existir em Portugal (o Partido Socialista Português) tinha imensos monárquicos (a maioria dos militantes) e existem relatos da época que comprovam que o mesmo foi apoiado pelo Rei D. Manuel II. Os socialistas tinham na época por certo de que o regime era uma questão secundária e que as condições de vida dos operários iriam piorar se a república fosse implantada. Não é que tiveram razão?

Mas podemos ir mais longe. Quantas pessoas é que se deram ao trabalho de investigar e estudar os imensos monárquicos que foram oposicionistas do Estado Novo? Querem exemplos? Que tal o Henrique Barrilaro Ruas, que no I Congresso da Oposição Democrática foi o primeiro orador a exigir "a entrega imediata das colónias aos seus povos"? Ou então o advogado João Camossa, que num processo em que defendia oposicionistas ao regime salazarista foi o primeiro e único caso em que um advogado passou da sua condição a arguído. Confrontado com o problema foi até à casa de banho e apresentou-se perante o juíz fascista a dizer que por baixo da toga estava completamente nu e que se fosse constituído arguído a teria que despir - o juíz fascista não teve coragem de o constituir arguído.

Então e o Francisco Sousa Tavares e a Sophia de Mello Breyner? E o pai de Sottomayor Cardia? E o pai de Jaime Gama? E o Gonçalo Ribeiro Teles? E o Sá Carneiro? E o Henrique de Paiva Couceiro? E a Amália Rodrigues? E os outros, tantos outros que eram de esquerda uns, de direita os outros, mas que tiveram como marca comum a luta, de peito aberto ou na clandestinidade, pela democracia em Portugal? Só os republicanos são herdeiros da resistência ao Estado Novo? Só? Chega de demagogia. A Liberdade quando nasceu foi fruto de todos e nasceu para todos.

Se perguntarmos a qualquer socialista ou pessoa de esquerda quais são os líderes políticos em que mais se revêm, as repostas vão ser óbvias e vão aparecer de certeza estes quatro nomes: Olof Palme, Felipe Gonzales, Tony Blair e José Luís Zapatero. O que têm em comum? Todos governaram em monarquia e nunca a contestaram.

Então e não será óbvio que qualquer militante do Bloco de Esquerda se revê no modelo social liberal do Reino da Holanda? E o afamado modelo económico escândinavo defendido à boca cheia pelo PS? Os países escandinavos também são monarquias.

É por estes motivos que Manuel Alegre tem razão, "tudo pode e deve ser debatido". Por isso está na hora da esquerda abandonar os dogmas. Por isso está na hora de passarem a palavra ao povo, que eu acredito ainda é quem mais ordena.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 03:23  ver comentários (5) comentar

18.8.09

se é o PS acusar os assessores de Cavaco de estarem a ajudar na elaboração do programa político do PSD, ou se o facto dos assessores do Cavaco agora se sentirem "perseguidos". Mas ainda há uma terceira hipótese, que é o Público não ter notícias para dar e sair-se com estas coisas.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 12:38  comentar

"É evidente que, para o PCP e o BE, o principal objectivo é derrotar o PS, mesmo à custa da entrega do poder à direita."

Vital Moreira no Público de hoje.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 12:32  comentar

17.8.09

"Um pode ser "filho do outro". Mas o João Gonçalves é um filho da puta. Uma criatura que ataca alguém pela simples razão de "ser filho do outro" não merece respeito."

 

João Galamba, candidato a deputado do PS.

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:37  comentar


Ana Anes

Ana Anes nasceu em Lisboa a 2 de Abril de 1973, com o cordão umbilical bem preso no pescoço. Pode-se dizer que é uma sobrevivente (alegre) e, como tal, decidiu festejar a vida com um carácter irreverente, livre de constrangimentos e da opinião alheia, com uma faceta “bombista-literária” em que não se levando a sério - porque a vida já é demasiado pesada por si mesma...
Tem dois livros publicados, e já escreveu em vários órgãos de imprensa, como O Independente, Destak, DNA, Maxmen, Correio da Manhã e Playboy. Os seus blogues já deram muito que falar.
Ana Santiago

Primeiro queria ser médica de autópsias, depois teve a mania de ser jornalista e apaixonou-se pela rádio, acabou por dedicar-se ao serviço público e vive uma relação passional com Lisboa, como sede no poder local, onde editou a Agenda Cultural.
Licenciada em Comunicação, resignou-se ao facto de pouco mais saber fazer na vida do que comunicar, de manhã à noite, com toda a gente e, se mais ninguém houver por perto, com ela mesma. Acredita que é com o coração.
Cátia Simão

Foi em véspera de uma Sexta-Feira 13 de Setembro que sua mãe conheceu o rosto enrugado e percebeu que não era o David (sobre o qual) tanto conversara durante 9 meses. Daí para a frente foi muitos nomes a até se assentar como Cátia. Cresceu pensando que iria ser modista, mas não tinha muito jeito para fazer costuras e braguilhas. Virou-se para a arqueologia e seguiu outro caminho, a música, os filmes e a rádio. Seguiu-se dos seus amores de garota. Ainda hoje procura as agulhas do seu giradiscos portátil na bainha de um vestido rosa da moda. É muito feliz e gosta de sorrir.
Cláudia Köver

Tem os ensinamentos anglo-saxónicos cravados nas sardas e o amor às artes nas pontas dos dedos. O gosto pela manta das Relações Internacionais, adquirido pelos retalhos da herança familiar, consome-se nas almofadas do mestrado. Seguiu um coelho branco e calçou os saltos de jornalista EM que de momento lhe assentam os pés. Deixou pequenas pegadas nas páginas da “Pública”, da revista “Nós” do Jornal i, do Jornal Briefing e da televisão Arte. Incapaz de se manter fiel ao amor por um só par de sapatos, fez cursos em instituições europeias e teve aulas de representação em palco poeirento. Infelizmente, não teve dom para fazer dinheiro como viajante, mas soma este aos restantes vícios: desde a última tarde de 86 que não se inibe de sorrir e sonhar.
Inês Leão

Registada na bela freguesia de Mem Martins, Inês teve uma infância feliz, até ao dia que teve de abandonar o ballet por ter as pernas tortas (erro que nunca foi corrigido pelas botas ortopédicas ora azuis ora castanhas, que usou até tarde). Sempre gostou muito de desenhar, tendo como maiores influências os filmes clássicos da Disney, a Barbie e o seu pai. Quando teve de escolher a sua área optou por artes, por não ter matemática, não fazendo ideia que teria de gramar com geometria descritiva. É recém-chegada no design e o seu sonho é ser uma designer de sucesso, trabalhando a partir do seu iate privado na marina da Costa Nova, na Ria de Aveiro.
Nuno Miguel Guedes

Nuno Miguel Guedes nasceu em Lisboa em 1964. Jornalista, esteve no inicio de O Independente, de onde saiu em 1990 para a revista Kapa, de que foi co-fundador e co-afundador. Escreve para várias publicações e é colaborador pemanente da revista Visão (cultura) Letrista sempre que o deixam, guionista de televisão, bloguista, DJ ocasional, anglófilo, fanático da Académica e de livros. Nos tempos livres pratica o dry martini.
Pedro Rainho

Nasceu no iníco da década de 60, na vila de Sintra. Filho de família aristocrata, cedo forçou-se a desiludi-la. Aos 14 anos já estava ilegalmente no MRPP, onde foi companheiro de luta académica de Durão Barroso, na Faculdade de Direito. Mal acabou o curso viu nascer Abril e ingressou no jornalismo. Tornou-se barbudo e descobriu o fado, a monarquia e os touros. Por esses quatro motivos entrou com o Nuno Miguel Guedes no PPM e dedicou-se ao jornalismo como paquete de Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso n'O Independente. Escreveu três ensaios sobre literatura russa medieval, traduzidos em mandarím e tchecheno. Deu aulas na Independente e consumiu marijuana com o comandante Zapata, durante uma fotoreportagem. Tudo isto é mentira - mas bem que podia ser verdade, não tivesse ele nascido na década de oitenta e ser um jovem jornalista precário. É o que dá ser novo.
Tomás Vasques

Advogado de profissão, não se deixou enclausurar em códigos e barras. Arrumado na prateleira da esquerda pela natureza das coisas, desenvolveu na juventude – ainda as mil águas de Abril não tinham chegado – gostos exóticos, onde se incluíam chineses, albaneses e charros alimados. Navegou por vários territórios: da pintura à América Latina, da escrita à actividade política. Gosta de rir, de cozinhar, de Roberto Bolaño, de amigos, cerveja e peixe fresco. Irrita-se com a intolerância e o autoritarismo. É agnóstico. Apesar da idade, ainda não perdeu o medo do escuro, do sobrenatural e das ditaduras.
 
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