24.5.10
 
No próximo dia 26 de Maio, no Anfiteatro B do Campus da Universidade Nova em Campolide às 18:00 realizar-se-á o II ENCONTRO PÚBLICO PASC da responsabilidade do Instituto da Democracia Portuguesa (IDP) sobre o tema:

 

"Nós e os Governantes: é preciso mudar já!"

 

O debate terá como objecto um roteiro sobre a Governação e de como novas soluções de redistribuição dos dinheiros públicos entre governo e comunidades intermunicipais (NUTS III) são decisivas para o desenvolvimento sustentado e para a incorporação de conhecimento e cultura no sistema produtivo, num quadro geoestratégico de crise em que a globalização atingiu o máximo e a regulação o mínimo.

 

 

O que é a PASC?

 

Um conjunto de Associações da Sociedade Civil decidiu organizar-se numa Plataforma Activa da Sociedade Civil (PASC) e fomentar um relacionamento em rede, para se assumir, independentemente de partidos políticos e de políticas estabelecidas, como parceiro da mudança necessária do nosso país e dar contributos efectivos à sociedade portuguesa.

São Associações promotoras desta iniciativa e as personalidades que a ela pertencem:

    · APE - Associação dos Antigos Alunos dos Pupilos do Exército, representada na PASC por Américo Abreu ferreira
    · APE - Associação dos Antigos Alunos do Colégio Militar, representada na PASC por Manuel Rio de Carvalho
    · AACDN - Associação de Auditores dos Cursos de Defesa Nacional, representada na PASC por Mariz Fernandes
    · AORN - Associação de Oficiais da Reserva Naval, representada na PASC por Mário Batista e Pedro Sousa Ribeiro
    · APG - Associação Portuguesa de Gestores, representada na PASC por Jorge Marques
    · API - Associação Portuguesa de Imprensa, representada na PASC por João Palmeiro
    · CNAF - Confederação Nacional das Associações de Família, representada na PASC por Garcia Leandro
    · ”Centro de Estudos EuroDefense -Portugal -  representada na PASC por António Figueiredo Lopes e Augusto de Melo Correia
    · DECIDE - Associação de Jovens Auditores para a Defesa, Segurança e Cidadania, representada na PASC por Ana Isabel Xavier
    · IHD - Instituto de Humanismo e Desenvolvimento, representado na PASC por Eduardo Mateus da Silva
    · IDP - Instituto da Democracia Portuguesa, representado na PASC por Mendo Castro Henriques e Frederico Brotas de Carvalho
    · SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, representada na PASC por João Salgueiro e Luís Campos e Cunha
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19.2.10

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18.2.10

«Não conheço o dossier. Não conheço Rui Pedro Soares. Nem li as escutas. Conheço Soares Carneiro de quem tenho a melhor das impressões. E apesar das diferenças ideológicas sempre tivemos uma óptima relação. Não o imagino em imbróglios nem em encornanços. Nestes poucos anos de convivência a única coisa que me chateia foi nunca ter tentado comprar o 31 da Armada.»

 

Rodrigo Moita de Deus

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2.2.10

 

Podem ver aqui a entrevista completa

 

«Sou de direita de cabeça, esquerda de coração. Obviamente que tenho a lógica de partilha e de que devemos ter todos o mesmo (...) Posso dizer-te que estou aqui, saí do Maxime, fui para casa trabalhar e ainda não me deitei. Agora pergunto eu, o indivíduo que dormiu a noite toda deve ganhar o mesmo do que eu?»

 

Nicotina Magazine

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25.1.10

ou a crónica de hoje do Carlos Abreu Amorim no Correia da Manhã é digna de um mandatário de Passos Coelhos à presidência do PSD?

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18.1.10

quando os congressos do PSD eram transmitidos quase na integra pela televisão. o suspense dos candidatos, o barulho dos corredores, as especulações dos jornalistas e os ânimos a subirem de tom. agora o que resta? directas, onde se vai a congresso aprovar tudo aquilo que já foi previamente decidido e distribuir uns tachos menores a gente menor.

num cenário em que Cavaco vê a sua reeleição em causa, em que Santana Lopes e Marques Mendes ameaçam voltar ao jogo político antes do que seria de esperar, em que Luís Filipe Menezes não parece querer ficar parado, em que Aguiar Branco se posiciona para a disputar a liderança, em que Marcelo e Rangel parecem pressionados para avançar e em que Passos Coelho já conta espingardas - este congresso promete ser um congresso à antiga.

eu por mim prometo comprar umas minis e uns pistachos para acompanhar pela televisão.

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14.1.10

 

Hoje no Perguntas Proibidas na Rádio Europa vou estar à conversa com Pedro Lomba e Frederico Brotas de Carvalho. Vamos falar do Orçamento de Estado, do futuro do PSD e da pré-campanha para as presidenciais. Não percam.

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13.1.10

Não percebo a euforia em torno do cabotino e arrivista militante socialista Carlos Santos. Não percebo porque há dois anos não sabia quem ele era e porque agora que sei só consigo constatar uma coisa: o tipo escreve efectivamente mal.

Minto, acho que consigo constatar mais duas coisas. Que o tipo tem um visual interessante (neste ponto fico-me por aqui) e que no seu blogue colectivo utiliza links de notícias desportivas para conseguir subir as audiências.

O Carlos Santos é em muito o espelho do actual Partido Socialista. No visual e tudo. 

 

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9.12.09

a Maria José Nogueira Pinto chamou palhaço ao Ricardo Rodrigues. O Ricardo Rodrigues assumiu-se provinciano e disse que MJNP era da linha de Cascais. A Ana Jorge riu-se. Os portugueses ficaram a pensar que a AR é mesmo uma palhaçada

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8.12.09

Já podem ouvir o Podcast do Programa Perguntas Proibidas de 5ª feira, na Rádio Europa.

Desta feita com a participação de Nuno Ramos de Almeida e Tiago Moreira Ramalho

 

1ª parte

2ª parte

 

Download em Mp3.

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"Oito anos depois do início do namoro, o romance entre o primeiro-ministro José Sócrates e a jornalista Fernanda Câncio pode ter chegado ao fim. Segundo a revista 'Flash', os dois não têm sido vistos juntos nos últimos tempos e há muito que Sócrates deixou de frequentar a casa da namorada, onde chegou a viver.

Esta não é a primeira ruptura entre o mediático casal, mas, segundo a publicação terá apurado, parece ser mesmo definitiva."

 

Correio da Manhã

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2.12.09

"A cimeira ibero-americana teve uma espécie de prolongamento ao fim da tarde. Foi junto à Torre de Belém, já em versão euro-tropical com direito a foguetório e discursos. Tudo por causa da entrada em vigor do tratado de Lisboa. A Europa a sério esteve tipicamente ausente. Falo da França e da Alemanha, naturalmente. Mandaram o seu novo funcionário, aquele senhor belga que vai "presidir" a qualquer coisa no actual "quadro" institucional. De resto, foi apenas mais um pretexto frívolo para gastar dinheiro que nos custa cada vez mais caro. Amanhã Sócrates volta à realidade - da qual se quer ver rapidamente liberto - que aparentemente governa. No mês seguinte à sua maravilhosa "vitória" nas legislativas, o desemprego ultrapassou os dois dígitos. Soube-se ao mesmo tempo dos foguetes. Foguetes, afinal, de fim de festa."
 

João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos

 

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28.11.09

 

Carvalho da Silva é a verdadeira rameira da cena política nacional. Desculpem mas já não há paciência para aturar um tipo que militantemente não faz, nem nunca fez nada, nem gostaria de um dia fazer alguma coisa. Não é preciso trabalhar quando o sindicato nos paga o ordenado.

 

Depois deste desabafo estou mesmo a ver que a esquerda irá cair toda em cima de mim. Porque eu sou isto e aquilo, porque eu coloco em causa a santa liberdade sindical. Mas para que não se irritem demasiado eu esclareço: não sou contra o sindicalismo - da mesma forma que não sou contra o bondage - cada um faz o que quer, mas uns são mais parvos do que os outros.

 

Voltando à vaca fria, ou seja, ao Carvalho da Silva. Irrita-me ver o senhor rei do sindicalismo usar uma estrutura sindical financiada pelos contribuintes, ou seja, pelas empresas (que são quem verdadeiramente paga impostos no nosso país), para apoiar de forma escandalosa um partido de índole antidemocrática. Cujo o objectivo, todos nós sabemos, é destruir a economia de mercado, ou seja, as empresas.

 

Como se esta prática corrente já não bastasse agora também vai aparecendo de vez em quando ao lado do Bloco de Esquerda, tudo isto quando o Comité Central do PCP permite, claro. Dizem que é a unidade dos trabalhadores.

 

Mas sabem, gostava era que o Sr. Carvalho da Silva se preocupasse com o actual cenário de degradação do estado de direito, de corrupção dentro das novas chefias de poder e de tentativa de aniquilação das empresas e dos empresários. Estas preocupações é que poderiam trazer riqueza e trabalho.

 

A democracia não se faz nas ruas. Por nunca compreenderem isto é que os comunistas não podem participar na democracia, tal como os fascistas. É preciso ser democrata para praticar a democracia - acontece que Carvalho da Silva é militante do PCP.

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27.11.09

são invariavelmente chatos e possidónios, o que faz deles bons - são duas qualidades raras e que admiro bastante. mas se estes blogues têm estas características, que como disse até admiro, as pessoas que os fazem são bastante diferentes.

são pessoas porreiras e até pouco chatas - o que são duas qualidades, também chamadas de características, que também admiro.

como alguém dizia os blogues são a voz daqueles a quem nunca ninguém pediu opinião. felizmente os blogues começaram na política. com as suas virtudes e defeitos.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 04:15  comentar

19.11.09

acho uma anormalidade alguém achar que o estado deve impor condicionamentos jurídicos, com base em critérios morais e religiosos, a um contrato civíl entre duas pessoas.

como acho uma anormalidade muitas pessoas de esquerda utilizarem este argumento quando são as primeiras a defenderem que o estado passe a vida a intreferir na vida das pessoas, sufocando financeiramente quem trabalha com base em pressupostos de igualdade social.

menos estado, mais liberdade. ainda não perceberam?

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14.11.09

Não escondo de ninguém que acompanhei por vários momentos vários pequenos partidos da democracia portuguesa, dos mais antigos ao mais recentes - sempre como observador, algumas vezes como profissional de comunicação e muitas vezes como amigo de vários intervenientes na vida partidária dos mesmos.

Como profissional, como cidadão e enquanto estive à frente do jornal sempre defendi que é obrigação da comunicação social dar igual cobertura noticiosa a todos os partidos políticos - sem atender à sua dimensão. Quando há um novo acto eleitoral, todos os partidos devem partir em igualdade de circunstancias. Isso verdadeiramente não acontece.

Mas se os pequenos partidos não têm a vida facilitada pela comunicação social e pela ignorância das pessoas, muitas vezes avessas à mudança e às novas ideias políticas - também é verdade que os pequenos partidos e os seus dirigentes não sabem trabalhar a sua comunicação e o seu marketing político.

Quando vemos os sites do MMS (onde se demitiu toda a gente), o site do PND (onde a direcção também se demitiu em bloco) e o do MEP (que parece que foi o que sobreviveu melhor ao desastre), reparamos que todos estes partidos (e os pequenos mais antigos também) pecaram apenas numa coisa. Não existiu o mínimo de branding partidário - ninguém se preocupou em construir um conceito de marketing, uma marca e um plano estratégico de comunicação. Ninguém sabia para quem estava a falar e quais os consumidores que desejavam atingir, ninguém se preocupou em ir aos nichos e ninguém se preocupou em fazer um plano B para depois das eleições. A isto chama-se falta de profissionalismo - se tivesse existido branding partidário tudo isto podia ter sido muito diferente.

Só espero que nos congressos que todos vão organizar para analisar os desastres eleitorais, pensem mais em estratégia de acção comercial e de marketing, do que propriamente política. Quase todas as ideias políticas podem ser vendáveis - o que importa é a forma como as tentamos vender. Em tudo temos que ser profissionais.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:35  comentar

que não gosto muito de ordens profissionais, "comissões para a carteira de" e também de reguladoras de coisas como o jornalismo. apetece-me ainda dizer que a f. se não quer ser julgada por, também se devia abster de vestir a pele de.

em suma, apetece-me dizer tanta coisa - mas a mais verdadeira delas todas é que estes temas apenas servem como fogo paralelo de diversão. e nós assim continuamos entretidos, enquanto as figuras do ps continuam a marcar as agendas das redacções pelos piores motivos e enquanto não à escândalo em portugal onde josé sócrates não esteja metido.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 02:45  comentar

13.11.09

obrigatório ler o Vasco M. Barreto no Aparelho de Estado do Expresso.

 

Aqui fica:

 

"Votei em José Sócrates e escrevo neste espaço, que é do Expresso. Creio que isso me obriga a ser mais exigente - em vez de cúmplice - com Sócrates e com o Expresso. Assim sendo, envergonha-me a mentira de Sócrates ao Parlamento e envergonha-me o " destaque " que o Expresso dá à não-notícia da "ligação" entre Sócrates e António Preto. As chefias do Expresso deveriam ler algo sobre teoria de redes. Talvez assim não se surpreendesem ao apurar que Pinto Balsemão está apenas a uns 5 ou 6 apertos de mão de distância do malogrado Pablo Escobar.

O Sol , um jornal que não aprecio, faz uma notícia boa cujo conteúdo me desagrada e o Expresso, um jornal que leio, embarca na lógica "se um homem sem carácrter vende muito papel, dois homens sem carácter vendem muito mais", o que me desagrada também."

 

link do postPor João Gomes de Almeida, às 19:16  comentar

11.11.09

Pedro Correia juntou as peças. ou seja, as declarações de altos quadros do partido socialista e as recentes iniciativas do actual presidente da assembleia da república. juntou as peças e lançou o nome de Jaime Gama como alternativa à candidatura de Manuel Alegre à presidencia da república - isto não me parece de todo descabido.

o ps está encurralado quanto às presidênciais. de um lado está um Manuel Alegre bem comportado e bem visto pela esquerda à esquerda do partido do governo, do outro um PSD onde ainda não se sabe se Cavaco se recandidata - uns dizem que por medo, outros que por doença.

e se Cavaco efectivamente não for candidato? abre as portas a Marcelo, mas Marcelo não ia ser presidente do partido? e se Marcelo não for presidente do partido abre as portas a Passos Coelho, e será que Passos Coelho quer Marcelo como pr? está aberta a confusão.

a direita está ainda mais encurralada do que o PS. perante isto acho que nos deviamos lembrar do que se passou com Freitas do Amaral. não fará sentido o CDS jogar na antecipação e lançar um pré-candidato à pr? falo de um Pires de Lima, jovem e liberal - que certamente contaria com a simpatia de Passos Coelho, possível futuro presidente do PSD, jovem e liberal.

e esta?

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Ana Anes

Ana Anes nasceu em Lisboa a 2 de Abril de 1973, com o cordão umbilical bem preso no pescoço. Pode-se dizer que é uma sobrevivente (alegre) e, como tal, decidiu festejar a vida com um carácter irreverente, livre de constrangimentos e da opinião alheia, com uma faceta “bombista-literária” em que não se levando a sério - porque a vida já é demasiado pesada por si mesma...
Tem dois livros publicados, e já escreveu em vários órgãos de imprensa, como O Independente, Destak, DNA, Maxmen, Correio da Manhã e Playboy. Os seus blogues já deram muito que falar.
Ana Santiago

Primeiro queria ser médica de autópsias, depois teve a mania de ser jornalista e apaixonou-se pela rádio, acabou por dedicar-se ao serviço público e vive uma relação passional com Lisboa, como sede no poder local, onde editou a Agenda Cultural.
Licenciada em Comunicação, resignou-se ao facto de pouco mais saber fazer na vida do que comunicar, de manhã à noite, com toda a gente e, se mais ninguém houver por perto, com ela mesma. Acredita que é com o coração.
Cátia Simão

Foi em véspera de uma Sexta-Feira 13 de Setembro que sua mãe conheceu o rosto enrugado e percebeu que não era o David (sobre o qual) tanto conversara durante 9 meses. Daí para a frente foi muitos nomes a até se assentar como Cátia. Cresceu pensando que iria ser modista, mas não tinha muito jeito para fazer costuras e braguilhas. Virou-se para a arqueologia e seguiu outro caminho, a música, os filmes e a rádio. Seguiu-se dos seus amores de garota. Ainda hoje procura as agulhas do seu giradiscos portátil na bainha de um vestido rosa da moda. É muito feliz e gosta de sorrir.
Cláudia Köver

Tem os ensinamentos anglo-saxónicos cravados nas sardas e o amor às artes nas pontas dos dedos. O gosto pela manta das Relações Internacionais, adquirido pelos retalhos da herança familiar, consome-se nas almofadas do mestrado. Seguiu um coelho branco e calçou os saltos de jornalista EM que de momento lhe assentam os pés. Deixou pequenas pegadas nas páginas da “Pública”, da revista “Nós” do Jornal i, do Jornal Briefing e da televisão Arte. Incapaz de se manter fiel ao amor por um só par de sapatos, fez cursos em instituições europeias e teve aulas de representação em palco poeirento. Infelizmente, não teve dom para fazer dinheiro como viajante, mas soma este aos restantes vícios: desde a última tarde de 86 que não se inibe de sorrir e sonhar.
Inês Leão

Registada na bela freguesia de Mem Martins, Inês teve uma infância feliz, até ao dia que teve de abandonar o ballet por ter as pernas tortas (erro que nunca foi corrigido pelas botas ortopédicas ora azuis ora castanhas, que usou até tarde). Sempre gostou muito de desenhar, tendo como maiores influências os filmes clássicos da Disney, a Barbie e o seu pai. Quando teve de escolher a sua área optou por artes, por não ter matemática, não fazendo ideia que teria de gramar com geometria descritiva. É recém-chegada no design e o seu sonho é ser uma designer de sucesso, trabalhando a partir do seu iate privado na marina da Costa Nova, na Ria de Aveiro.
Nuno Miguel Guedes

Nuno Miguel Guedes nasceu em Lisboa em 1964. Jornalista, esteve no inicio de O Independente, de onde saiu em 1990 para a revista Kapa, de que foi co-fundador e co-afundador. Escreve para várias publicações e é colaborador pemanente da revista Visão (cultura) Letrista sempre que o deixam, guionista de televisão, bloguista, DJ ocasional, anglófilo, fanático da Académica e de livros. Nos tempos livres pratica o dry martini.
Pedro Rainho

Nasceu no iníco da década de 60, na vila de Sintra. Filho de família aristocrata, cedo forçou-se a desiludi-la. Aos 14 anos já estava ilegalmente no MRPP, onde foi companheiro de luta académica de Durão Barroso, na Faculdade de Direito. Mal acabou o curso viu nascer Abril e ingressou no jornalismo. Tornou-se barbudo e descobriu o fado, a monarquia e os touros. Por esses quatro motivos entrou com o Nuno Miguel Guedes no PPM e dedicou-se ao jornalismo como paquete de Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso n'O Independente. Escreveu três ensaios sobre literatura russa medieval, traduzidos em mandarím e tchecheno. Deu aulas na Independente e consumiu marijuana com o comandante Zapata, durante uma fotoreportagem. Tudo isto é mentira - mas bem que podia ser verdade, não tivesse ele nascido na década de oitenta e ser um jovem jornalista precário. É o que dá ser novo.
Tomás Vasques

Advogado de profissão, não se deixou enclausurar em códigos e barras. Arrumado na prateleira da esquerda pela natureza das coisas, desenvolveu na juventude – ainda as mil águas de Abril não tinham chegado – gostos exóticos, onde se incluíam chineses, albaneses e charros alimados. Navegou por vários territórios: da pintura à América Latina, da escrita à actividade política. Gosta de rir, de cozinhar, de Roberto Bolaño, de amigos, cerveja e peixe fresco. Irrita-se com a intolerância e o autoritarismo. É agnóstico. Apesar da idade, ainda não perdeu o medo do escuro, do sobrenatural e das ditaduras.