Pelo menos espero eu. Que triste será o país se tiver que escolher entre o cinzentismo de Cavaco Silva e a proximidade à extrema-esquerda de Manuel Alegre.
Como alguém lembrava há pouco tempo, pelo menos o CDS de Paulo Portas tem como tradição ser anti-Cavaco. Para reforçar esta ideia basta verificarmos que nas últimas presidenciais o presidente do partido era Ribeiro e Castro. E agora? O que Portas irá fazer?
Penso que ninguém sabe bem. Mas o CDS tem a responsabilidade de honrar o seu resultado eleitoral nas legislativas e apresentar uma terceira via ao eleitorado português. Trata-se de um ponto de honra.