14.6.10

O psicólogo Eduardo Sá escreveu esta semana um texto no jornal ‘i’ que merecia mais ampla divulgação. Desde logo porque ele revela, nas suas linhas iniciais, o espírito que preside à ‘educação sexual’, uma disciplina que será obrigatória e que está pronta para entrar em vigor. Diz o dr. Sá: ‘A educação sexual nas escolas é algo que não merece discussão.’ Ora nem mais. Aqui temos o pluralismo e a abertura ao diálogo que define os especialistas na matéria. Um pluralismo e uma abertura que leva esta caridosa gente a fechar os filhos dos outros na sala de aula; e a distribuir pénis de esferovite pelo rebanho, com o simpático propósito de ensinar ‘afectos’. Pessoalmente, é-me indiferente que as escolas pátrias distribuam pénis de esferovite ou vaginas de contraplacado. Mas ao tornar obrigatória uma disciplina que não respeita a sensibilidade e a autonomia dos pais, a ‘educação sexual’ é o exemplo paradoxal de como em nome da ‘abertura’ e da ‘tolerância’ se confere poder a pessoas manifestamente autoritárias e intolerantes. Uma receita para o desastre.

 

João Pereira Coutinho

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15.5.10

que se despiu para a revista Playboy e que por causa disso foi passada, pela Câmara Municipal de Mirandela, de professora de música a funcionária do arquivo municipal - é um pouco o espelho do nosso funcionalismo público. Não interessa o que se faz e se o sabe fazer bem, não interessa se é boa profissional, tem é que andar tapadinha. Somos um país cheio de maus funcionários públicos, que trabalham de menos e reclamam de mais - mas quem se lixa é a professora que mostra as mamas.

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15.1.10

o viegas há pouco tempo disse, numa entrevista ao pereira coutinho, que os nossos escritores não sabem escrever sobre sexo. eu por mim acho que os escritores portugueses têm pouco sexo. viva os franceses.

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8.1.10

...

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11.12.09

«O que aconteceu depois da lua-de-mel? O desejo aumentou, ou a familiaridade fez com que os parceiros procurassem outros amantes? Seria a noção de um amor cada vez mais intenso um mito, tal como o orgasmo simultâneo? A única vez que Rifkin e a mulher tiveram um orgasmo simultâneo foi quando conseguiram o divórcio. Talvez, no fim de contas, o melhor fosse não esperar demasiado da vida.»


Woody Allen, «Maridos e Mulheres», 1992

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10.12.09

"Segundo um artigo publicado recentemente na “Sky News”, o relógio biológico masculino começa a tocar a meio da casa dos 30, quando a taxa de insucesso ronda os 19,5 por cento. Aos 40, esta taxa já é de 32 por cento. "

Sapo família

 

Encontrei isto por acaso. Desculpem mas não acredito. Sabem porque é que não acredito? Porque odeio cientistas - entre um cientista e um padre escolheria sempre o segundo. Ao menos o padre não incentiva a que o homem (masculino) só decida ter filhos com a sua parceira aos 35 anos.

 

"Em média, o filho de um pai de 50 anos tem QI de 100.7, ao passo que o rebento de um jovem de 20 anos é de 106.8. Não Chega a ser uma tremenda diferença, mas ela pode se tornar significativa quando se leva em conta que os homens ocidentais vêm cada vez mais adiando a paternidade, diz John McGrath, psiquiatra e epidemiologista do Instituto do Cérebro, o dos coordenador da pesquisa."

Revista da Semana

 

Fui investigar melhor o assunto e cheguei a este estudo. Afinal o QI de um filho de um jovem de 20 anos é em média maior do que o daquele que é filho de um tipo de 50 anos. Afinal já gosto de cientistas.

 

"A fertilidade masculina sofre um declínio com a idade e as probabilidades de gerarem uma criança com problemas congénitos também cresce para os homens à medida que os anos passam. Alguns estudos estabeleceram uma ligação entre as taxas de certos problemas graves, como esquizofrenia e autismo, e a idade mais avançada dos pais -que não era tão avançada quanto isso, pois situava-se na casa dos 40. Um estudo realizado na Universidade de Washington mostrou que, com o envelhecimento, começa a haver danos no DNA dos espermatozóides."

IOL

 

Fui investigar ainda mais um bocadinho e cheguei a este estudo da Universidade de Washington. Quanto mais velho for o pai, pior para a criança.

 

Perante estes dados o que falta para que se incentive à natalidade logo desde os 20 anos?

link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:47  ver comentários (1) comentar

30.11.09

Segundo nos conta a TVI uma assaltante de 27 anos ofereceu sexo a um polícia para que este a deixasse escapar. Ou não.

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21.11.09

"Nasceu um novo sexo na Índia. Depois de uma intensa «batalha» por um estatuto especial nos bilhetes de identidade e nos cartões de eleitor, os eunucos (conhecidos como hijiras) e transexuais passam agora a ver o seu género como «Outros» e não com o comum «Masculino» e «Feminino».

 

Estima-se que, na Índia, cerca de seis milhões de pessoas vão ver, finalmente, o seu género alterado."
 

roubado aqui

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20.11.09

"Um casal alemão, de 21 e 32 anos, foi multado por um tribunal de Leipzig, na Alemanha, por fazerem sexo, diversas vezes, na varanda. Os pombinhos apanharam uma multa de 2100 euros e por pouco não foram presos, depois de os vizinhos se sentirem incomodados."

 

roubado aqui

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21.8.09

Tiveram sexo a noite toda, leram poemas antes e fumaram cigarros depois. Dois copos a transbordarem de vinho tinto, uma rosa perdida no chão do quarto. Cada um partiu para seu lado. Inventaram a paixão.

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Chegou à loja e disse que queria comprar sexo, ficou falido. Saiu e foi para o paraíso. Inventou o amor.

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Chegou à loja e disse que queria comprar o amor, está esgotado - só se vende sexo e é na loja mais acima. Ele saiu e nunca mais pensou em voltar ao paraíso.

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19.8.09

«Nós levamos o sexo a sério». Trata-se do slogan do partido do sexo, na Austrália, que pretende chegar ao parlamento, noticia o jornal «Globo». A fundadora diz mesmo que o objectivo é ser uma «voz contra o conservadorismo».

 

O partido foi criado em Novembro como forma de combater a proposta do governo, considerada conservadora, em relação à criação de um filtro para a Internet que pretende bloquear a todos os utilizadores o acesso a uma lista de sites com conteúdo impróprio.

 

Mais aqui.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 23:00  comentar

Esta foi a conclusão de um estudo norte-americano divulgado em Portugal pelo IOL Diário. Nesse mesmo estudo, foi perguntado a várias mulheres se preferiam poupar 50 dólares por mês ou terem mais e melhor sexo. A grande maioria, numa altura de crise, disse que preferia o dinheiro e que o dinheiro é mais importante do que o sexo.

Eu não sou machista, mas sou facilmente irritável com o feminismo e digo-vos, sinceramente acho que uma mulher ao dar uma resposta destas está a afectar a imagem de todas as outras mulheres. O sexo é livre e para ser vivido - e é muito mais importante do que o dinheiro.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 00:21  comentar

16.8.09


"Está na moda ser virgem. Ou, pelo menos, fazer publicidade à coisa. A guerra dos sexos transferiu-se agora para o campo da pureza do corpo. Tudo começou em 2008, quando Margarida Menezes decidiu criar o Clube das Virgens. Um grupo exclusivo para mulheres. Durante um ano, Margarida foi uma virgem solitária. Agora, há 40 mulheres portuguesas no seu imaculado clube.
Sucede que os homens, também eles virgens e ciosos da igualdade de oportunidades, decidiriam responder com o seu próprio clube masculino. Os rapazes tentaram entrar no clube de Margarida Menezes, mas foram excluídos. Em resposta, criaram o clubedosvirgens.blogspot.com, há apenas quatro dias. Os propósitos são diferentes dos das mulheres: "O objectivo principal do clube é todos os membros perderem a virgindade o mais rapidamente possível, passando ao estatuto de sócio reformado"."

 

No i de hoje.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:18  ver comentários (2) comentar

13.8.09

A senhora da imagem é uma apresentadora de televisão alemã, que conseguiu um enorme feito - foi pelas suas mãos que foi criado o livro mais vendido do século, traduzido em 30 línguas, atingiu recentemente a marca dos 1,5 milhões de exemplares vendidos. Os temas abordados são o sexo, fluídos corporais, masturbação e higiéne feminina.

Este livro que anda a chocar o mundo finalmente vai chegar às livrarias em português, editado pelas Ed. Caderno (Leya) espera-se que esteja nas estantes dia 20 deste mês. Ao que sei o livro começa com a frase "pensando bem, eu tenho hemorróidas" e o New York Times fala que "em várias circunstâncias, documentadas nos medias alemães, leitores menos avisados terão desmaiado a ler algumas passagens". Vou gostar de ler.

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7.8.09

 

A Playboy portuguesa nasceu com um grave problema - tornou-se num caso de falta de protagonismo, passou de uma ameaça à Maxmen, GQ e FHM, a uma brincadeira. Resumindo, nasceu em baixa. Tudo isto por causa da problemática da vagina.

Este assunto foi assumido por vários bloguers, a reivindicação para que as senhoras da playboy mostrassem a vagina chegou à imprensa, chegou a vários colunistas e eu fui uma das pessoas que a subscrevi. Mas esta batalha parece que foi vencida - Débora Montenegro este mês mostrou a vagina. É certo que não se trata de nu frontal, mas ela está lá à vista de todos, trata-se mesmo da vagina da Débora Montenegro.

Não quero ser implicante, mas a equipa editorial da Playboy resolveu um problema criando outro. É que quem olha para a magnifica senhora que mostra a vagina faz imediatamente uma pergunta: quem é a Débora Montenegro?

Fui investigar a vida da senhora. Ao que parece é modelo e tornou-se um bocadinho conhecida por ser namorada de um outro modelo - um sujeito que é mais ou menos conhecido.

Desta vez, talvez por ser Verão, os leitores da Playboy tiveram direito à vagina. E no próximo mês? Será que a revista teria convencido a Cláudia Jacques, a Rita Mendes e outras famosas que já foram capa a mostrarem a vagina? E será que conseguirá convencer as próximas? É fácil convencer uma modelo que ninguém conhece a se expor nestes termos, mas o objectivo da revista não é ter famosas na capa?

link do postPor João Gomes de Almeida, às 19:58  ver comentários (1) comentar

6.8.09

"Um trabalho científico em que foi analisada a vida sexual de 210 portugueses e agora publicado na revista científica ‘Archives of Sexual Behaviour’ defende que o preservativo usado no coito vaginal é prejudicial para a saúde. Os seus autores, Rui Miguel Costa e Stuart Brody, consideram que "no coito vaginal o preservativo é perigoso para a saúde mental". Acrescentam nas conclusões que não é o sexo desprotegido que propaga doenças como o HIV/sida ou a sífilis, mas sim o sexo anal, sexo praticado com desconhecidos infectados ou que usam seringas contaminadas para se injectar."

Correio da Manhã

 

Afinal a velha desculpa para não o usar parece ter algo de científico. Descoberta tuga.

 

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:59  ver comentários (1) comentar


Ana Anes

Ana Anes nasceu em Lisboa a 2 de Abril de 1973, com o cordão umbilical bem preso no pescoço. Pode-se dizer que é uma sobrevivente (alegre) e, como tal, decidiu festejar a vida com um carácter irreverente, livre de constrangimentos e da opinião alheia, com uma faceta “bombista-literária” em que não se levando a sério - porque a vida já é demasiado pesada por si mesma...
Tem dois livros publicados, e já escreveu em vários órgãos de imprensa, como O Independente, Destak, DNA, Maxmen, Correio da Manhã e Playboy. Os seus blogues já deram muito que falar.
Ana Santiago

Primeiro queria ser médica de autópsias, depois teve a mania de ser jornalista e apaixonou-se pela rádio, acabou por dedicar-se ao serviço público e vive uma relação passional com Lisboa, como sede no poder local, onde editou a Agenda Cultural.
Licenciada em Comunicação, resignou-se ao facto de pouco mais saber fazer na vida do que comunicar, de manhã à noite, com toda a gente e, se mais ninguém houver por perto, com ela mesma. Acredita que é com o coração.
Cátia Simão

Foi em véspera de uma Sexta-Feira 13 de Setembro que sua mãe conheceu o rosto enrugado e percebeu que não era o David (sobre o qual) tanto conversara durante 9 meses. Daí para a frente foi muitos nomes a até se assentar como Cátia. Cresceu pensando que iria ser modista, mas não tinha muito jeito para fazer costuras e braguilhas. Virou-se para a arqueologia e seguiu outro caminho, a música, os filmes e a rádio. Seguiu-se dos seus amores de garota. Ainda hoje procura as agulhas do seu giradiscos portátil na bainha de um vestido rosa da moda. É muito feliz e gosta de sorrir.
Cláudia Köver

Tem os ensinamentos anglo-saxónicos cravados nas sardas e o amor às artes nas pontas dos dedos. O gosto pela manta das Relações Internacionais, adquirido pelos retalhos da herança familiar, consome-se nas almofadas do mestrado. Seguiu um coelho branco e calçou os saltos de jornalista EM que de momento lhe assentam os pés. Deixou pequenas pegadas nas páginas da “Pública”, da revista “Nós” do Jornal i, do Jornal Briefing e da televisão Arte. Incapaz de se manter fiel ao amor por um só par de sapatos, fez cursos em instituições europeias e teve aulas de representação em palco poeirento. Infelizmente, não teve dom para fazer dinheiro como viajante, mas soma este aos restantes vícios: desde a última tarde de 86 que não se inibe de sorrir e sonhar.
Inês Leão

Registada na bela freguesia de Mem Martins, Inês teve uma infância feliz, até ao dia que teve de abandonar o ballet por ter as pernas tortas (erro que nunca foi corrigido pelas botas ortopédicas ora azuis ora castanhas, que usou até tarde). Sempre gostou muito de desenhar, tendo como maiores influências os filmes clássicos da Disney, a Barbie e o seu pai. Quando teve de escolher a sua área optou por artes, por não ter matemática, não fazendo ideia que teria de gramar com geometria descritiva. É recém-chegada no design e o seu sonho é ser uma designer de sucesso, trabalhando a partir do seu iate privado na marina da Costa Nova, na Ria de Aveiro.
Nuno Miguel Guedes

Nuno Miguel Guedes nasceu em Lisboa em 1964. Jornalista, esteve no inicio de O Independente, de onde saiu em 1990 para a revista Kapa, de que foi co-fundador e co-afundador. Escreve para várias publicações e é colaborador pemanente da revista Visão (cultura) Letrista sempre que o deixam, guionista de televisão, bloguista, DJ ocasional, anglófilo, fanático da Académica e de livros. Nos tempos livres pratica o dry martini.
Pedro Rainho

Nasceu no iníco da década de 60, na vila de Sintra. Filho de família aristocrata, cedo forçou-se a desiludi-la. Aos 14 anos já estava ilegalmente no MRPP, onde foi companheiro de luta académica de Durão Barroso, na Faculdade de Direito. Mal acabou o curso viu nascer Abril e ingressou no jornalismo. Tornou-se barbudo e descobriu o fado, a monarquia e os touros. Por esses quatro motivos entrou com o Nuno Miguel Guedes no PPM e dedicou-se ao jornalismo como paquete de Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso n'O Independente. Escreveu três ensaios sobre literatura russa medieval, traduzidos em mandarím e tchecheno. Deu aulas na Independente e consumiu marijuana com o comandante Zapata, durante uma fotoreportagem. Tudo isto é mentira - mas bem que podia ser verdade, não tivesse ele nascido na década de oitenta e ser um jovem jornalista precário. É o que dá ser novo.
Tomás Vasques

Advogado de profissão, não se deixou enclausurar em códigos e barras. Arrumado na prateleira da esquerda pela natureza das coisas, desenvolveu na juventude – ainda as mil águas de Abril não tinham chegado – gostos exóticos, onde se incluíam chineses, albaneses e charros alimados. Navegou por vários territórios: da pintura à América Latina, da escrita à actividade política. Gosta de rir, de cozinhar, de Roberto Bolaño, de amigos, cerveja e peixe fresco. Irrita-se com a intolerância e o autoritarismo. É agnóstico. Apesar da idade, ainda não perdeu o medo do escuro, do sobrenatural e das ditaduras.
 
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