15.6.10

 

«Sabem quantos candidatos houve na 1ª volta das eleições presidenciais, em França, em 2007? DOZE CANDIDATOS, quatro dos quais de Direita. Passaram à 2ª volta, um de Direita, outro de Esquerda.
E em 2002, sabem quantos concorreram? QUINZE CANDIDATOS, sete dos quais de direita ou extrema - direita. Sabem quem passou à segunda volta? Um de Direita e outro de extrema - direita. Como os Socialistas estavam "mal vistos" pela acção do Governo, Lionel Jospin foi afastado na primeira volta.»

(...)

«Em França, cujo sistema de governo inspirou o nosso, do que não há memória é de uma só candidatura, na 1ª volta, de um lado ou de outro do espectro partidário.»

 

Isto foi o que Pedro Santana Lopes*, ex-primeiro-ministro, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa e ex-presidente do PSD, escreveu ontem (algumas horas depois do meu texto) no seu blogue pessoal, onde tem vindo a especular sobre a necessidade de haver mais uma candidatura de direita à Presidência da República Portuguesa. A confirmar-se esta vontade e havendo um verdadeiro apoio por parte dos sectores de direita mais católicos e conservadores, PSL corre o sério risco de roubar a primeira volta a Cavaco Silva.

Ao mesmo tempo que a direita se vai partindo, a esquerda partidária parece preocupada. Com a divisão de votos à esquerda só mesmo Carvalho da Silva pode salvar o PCP de um péssimo resultado eleitoral, já Manuel Alegre aparenta estar cada vez mais perdido na sua gestão de agenda mediática entre o programa de acção do Bloco de Esquerda e a agenda do governo - certo está que o milhão de votos da cidadania, estão pouco a pouco a serem transferidos para Fernando Nobre - este sim verdadeiramente apartidário, transversal e com experiência na cidadania.

A confirmar-se este cenário só podemos concluir que Cavaco Silva está cada vez mais próximo de uma segunda volta e Manuel Alegre cada vez mais longe da mesma. Pela primeira vez uma candidatura independente pode estragar as contas ao cacique dos partidos.

 

PS - Já agora não sei se nenhum jornalista por aí reparou, mas alguém já registou um domínio (.net) com o nome de Pedro Santana Lopes (estando o site em branco). Será um sinal que nos bastidores já se prepara um campanha eleitoral?

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14.6.10

 

Poucos meses antes de Santana Lopes ser nomeado primeiro-ministro por Jorge Sampaio ninguém o esperava, poucos meses antes de Pedro Santana Lopes sair da sua travessia no deserto e ser candidato à Câmara Municipal de Lisboa, também ninguém o esperava. PSL é um jogador, sem medo do risco, e que sabe que o seu maior trunfo é jogar sempre na antecipação. Foi por estar sempre disponível para novos combates que PSL foi sobrevivendo, assim foi na Figueira da Foz, depois na primeira candidatura a Lisboa, e ainda quando Durão Barroso fugiu para Estrasburgo.

 

PSL nunca teve medo e chegou-se sempre à frente. Por norma as pessoas gostam desta atitude de coragem e até votam nele. Quando não votam, como aconteceu na sua última batalha eleitoral, PSL levanta-se e segue em frente, para uma próxima. Sempre assim foi e não me parece que PSL queira parar.

 

Para voltar a existir politicamente PSL sabe que precisa de aparecer na cena nacional. E como e quando é que o pode fazer? Afrontando um PSD finalmente unido e aparentemente fiel a Passos Coelho? Insistindo na batalha perdida pela Câmara Municipal de Lisboa, que ainda por cima só irá a eleições daqui a três anos e tal? Ou forçando Cavaco Silva a uma segunda volta nas presidenciais, ainda por cima num cenário onde são notórias as discordâncias entre o líder do partido e o candidato a presidente?

 

A sondagem do Expresso fala por si: à direita de Cavaco, PSL é o melhor posicionado nas sondagens. Conta ainda com os católicos descontentes com as promulgações do Presidente e sabe bem que não há palco mais mediático na cena política nacional do que o de candidato a Presidente da República. Em suma, PSL não tem nada a perder em ser candidato à P.R.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:57  comentar

4.6.10

"Sinceramente, não acredito que a reacção do Pedro Santana Lopes, de quem gosto muito pessoalmente e que não quero que fique zangado comigo, não tenha subjacente algum agastamento em relação a atitudes passadas do professor Cavaco Silva. Mas cometo a justiça de dizer que ele e muitos católicos têm uma base para estarem descontentes. Agora andar com uma candeia à procura de uma candidatura alternativa acho um disparate monumental, que só redundava em benefício da candidatura de esquerda."

 

António Capucho, ao jornal i

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:43  comentar

21.5.10

mas só agora é que Pedro Passos Coelho reparou na falta de credibilidade de José Sócrates? É que faz-me confusão que o PSD tenha neste momento o melhor líder desde Durão Barroso, o melhor colocado nas sondagens e o que apanha o PS mais fragilizado, e que mesmo assim tem medo de tomar as rédeas do poder.

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:50  comentar

29.4.10

Foi assim que Pedro Passos Coelho definiu a estratégia de cooperação do PSD com o governo. Ao que adiantou, «para que o país vivesse num bloco central, teria de haver um Governo entre o PSD e o PS e não estamos a falar de nenhum Governo entre os dois partidos nem sequer de um acordo político de Governo».

O que acontece é que antes das eleições directas no PSD, já muitas pessoas falavam de uma provável vitória de Passos Coelho, abençoada por Cavaco Silva e que levasse o país a um mais que provável Bloco Central. Pedro Passos Coelho pode até dizer que essa não é a estratégia, mas a verdade é que todos os primeiros sinais que foram dados pelo mesmo são nesse sentido.

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:18  comentar

12.4.10

 

Estive enquanto profissional, mas também na qualidade de bloguer, no congresso do PSD realizado nos Lombos - tive ainda a oportunidade de participar na conferência de blogues com Passos Coelho, facto que tanto chateou os meus colegas jornalistas. Eu bem sei que este blogue não tem como objectivo o comentário político, pelo que cobri todo o congresso apenas através do meu twitter (podem ver aqui), no entanto, acabei por recolher alguns traços culturais interessantes dos militantes do PSD - e estes sim, penso caberem na temática deste blogue.

 

Sapato de vela, camisa para dentro e camisola nos ombros - Pedro Passos Coelho foi presidente da JSD, depois disso veio o Pedro Duarte, o Jorge Nuno Sá, o Daniel Fangueiro e o Pedro Rodrigues (não sei se falta algum e qual é bem a ordem), mas uma coisa é verdade: transversal a todas essas épocas é o dress code dos militantes jovens da social-democracia. Enquanto curiosamente no CDS podemos ver já alguns estilos mais radicais, como os surfistas e os betos adeptos dos desportos radicais e mesmo do reaggae.

 

Congressistas de fato e gravata - Nunca num congresso do PS vi alguém (que não o Almeida Santos) de fato e gravata. No PSD é tudo diferente, os militantes mais velhos vêm quase todos de fato e gravata. Marcas de provincianismo? Talvez.

 

Muita cerveja e poucas brancas - À porta do congresso havia uma mega-esplanada e umas cinco barracas de cerveja. Muita cerveja se vendeu e consequentemente se bebeu. Bebidas brancas só no bar reservado à imprensa. Mas o que é que se anda a passar com a direita? Está cada vez menos burguesa.

 

Os blogues são sempre os mesmos - Passou-se quase um ano em relação ao último congresso do PS e os blogues que lá estavam eram praticamente os mesmos. Não fosse o 31 da sarrafada e ninguém era novidade. Um voto ainda de louvor para a presença da Marta Rebelo, que aumentou para o dobro a presença feminina de blogues.

 

(este post continua amanhã)

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 22:20  comentar

25.1.10

ou a crónica de hoje do Carlos Abreu Amorim no Correia da Manhã é digna de um mandatário de Passos Coelhos à presidência do PSD?

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 22:32  comentar

21.1.10

 

fiquei com a sensação de que se tratava de um misto de lançamento de livro, com um comício. mas em que nem todos apoiavam o candidato.

foi estranho.

 

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 20:41  comentar

18.1.10

quando os congressos do PSD eram transmitidos quase na integra pela televisão. o suspense dos candidatos, o barulho dos corredores, as especulações dos jornalistas e os ânimos a subirem de tom. agora o que resta? directas, onde se vai a congresso aprovar tudo aquilo que já foi previamente decidido e distribuir uns tachos menores a gente menor.

num cenário em que Cavaco vê a sua reeleição em causa, em que Santana Lopes e Marques Mendes ameaçam voltar ao jogo político antes do que seria de esperar, em que Luís Filipe Menezes não parece querer ficar parado, em que Aguiar Branco se posiciona para a disputar a liderança, em que Marcelo e Rangel parecem pressionados para avançar e em que Passos Coelho já conta espingardas - este congresso promete ser um congresso à antiga.

eu por mim prometo comprar umas minis e uns pistachos para acompanhar pela televisão.

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 18:25  comentar

16.1.10

 

Pelo menos espero eu. Que triste será o país se tiver que escolher entre o cinzentismo de Cavaco Silva e a proximidade à extrema-esquerda de Manuel Alegre.

Como alguém lembrava há pouco tempo, pelo menos o CDS de Paulo Portas tem como tradição ser anti-Cavaco. Para reforçar esta ideia basta verificarmos que nas últimas presidenciais o presidente do partido era Ribeiro e Castro. E agora? O que Portas irá fazer?

Penso que ninguém sabe bem. Mas o CDS tem a responsabilidade de honrar o seu resultado eleitoral nas legislativas e apresentar uma terceira via ao eleitorado português. Trata-se de um ponto de honra.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 16:10  comentar

15.1.10

Santana Lopes perdeu a corrida para a Câmara Municipal de Lisboa. Poucas horas depois já os comentadores políticos anunciavam em bloco o fim definitivo do ex-presidente do PSD. Mais uma vez erraram.

Santana Lopes disse que queria um congresso extraordinário para debater o PSD, todos os dirigentes e destacados militantes do PSD disseram que isso não era possível. Santana Lopes apareceu com as assinaturas e convocou o congresso.

Apenas um dia depois Cavaco Silva comunica ao país que Santana irá ser condecorado. Mais uma vez Santana provou que na vida só se morre uma vez, mas na política morrem-se várias. Churchill tinha mesmo razão.

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 17:51  comentar

9.12.09

a Maria José Nogueira Pinto chamou palhaço ao Ricardo Rodrigues. O Ricardo Rodrigues assumiu-se provinciano e disse que MJNP era da linha de Cascais. A Ana Jorge riu-se. Os portugueses ficaram a pensar que a AR é mesmo uma palhaçada

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:23  comentar

11.11.09

Pedro Correia juntou as peças. ou seja, as declarações de altos quadros do partido socialista e as recentes iniciativas do actual presidente da assembleia da república. juntou as peças e lançou o nome de Jaime Gama como alternativa à candidatura de Manuel Alegre à presidencia da república - isto não me parece de todo descabido.

o ps está encurralado quanto às presidênciais. de um lado está um Manuel Alegre bem comportado e bem visto pela esquerda à esquerda do partido do governo, do outro um PSD onde ainda não se sabe se Cavaco se recandidata - uns dizem que por medo, outros que por doença.

e se Cavaco efectivamente não for candidato? abre as portas a Marcelo, mas Marcelo não ia ser presidente do partido? e se Marcelo não for presidente do partido abre as portas a Passos Coelho, e será que Passos Coelho quer Marcelo como pr? está aberta a confusão.

a direita está ainda mais encurralada do que o PS. perante isto acho que nos deviamos lembrar do que se passou com Freitas do Amaral. não fará sentido o CDS jogar na antecipação e lançar um pré-candidato à pr? falo de um Pires de Lima, jovem e liberal - que certamente contaria com a simpatia de Passos Coelho, possível futuro presidente do PSD, jovem e liberal.

e esta?

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:13  comentar

28.9.09

 

Hoje às 19h00 na Rádio Europa vou moderar mais um "Perguntas Proibidas", desta feita com Luís Pedro Mota Soares do CDS, Feliciano Barreiras Duarte do PSD e Miguel Teixeira do PS. Vamos analisar os resultados eleitorais.

Na zona de Lisboa em 90.4 FM e on-line aqui.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:42  comentar

25.8.09

Partido Socialista e Partido Social Democrata vão gastar mais de 50 milhões de euros nas campanhas autárquicas. Sendo que em Portugal existem 308 concelhos, isto dá uma média de 162 338 euros por campanha. O que me parece muito exagerado, mesmo tendo um interesse claro e assumido no assunto. No entanto, deixaria de esta incomodado se soubesse que esse dinheiro não vem de subvenções estatais, como acontece actualmente.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 10:58  comentar

24.8.09

Com este veto Cavaco Silva mostra que não é imparcial coisa nenhuma. Fez aquilo que o seu partido queria que ele fizesse, esteve ao serviço dos interesses que representa e manteve-se fiel ao conservadorismo tacanho. Quando é que as pessoas aprendem que nos assuntos do foro privado de cada indivíduo o estado não se deve meter?

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:21  ver comentários (9) comentar

21.8.09

Pacheco Pereira quebrou o silêncio sobre a controvérsia em torno das listas do PSD para as legislativas e em dois textos publicados no blogue Jamais admitiu que António Preto é “uma ferida em aberto” nas listas sociais-democratas.

 

Público

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:18  comentar

18.8.09

se é o PS acusar os assessores de Cavaco de estarem a ajudar na elaboração do programa político do PSD, ou se o facto dos assessores do Cavaco agora se sentirem "perseguidos". Mas ainda há uma terceira hipótese, que é o Público não ter notícias para dar e sair-se com estas coisas.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 12:38  comentar

17.8.09

As campanhas arrancam no último fim-de-semana de Agosto. Vai começar o circo.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:43  comentar

16.8.09

caneiranosportingta8.jpg

Quer dizer, já não bastava ontem, no primeiro jogo do ano, termos empatado contra o Nacional, ainda por cima num estádio que se chama "Chopana" (nem sei se é assim que se escreve). Empatar no Restelo tudo bem, agora na "Chopana"? Ninguém empata numa coisa chamada "Chopana"!

Agora o Benfiquista e Vieirista (não sei qual dos adjectivos é pior) Fernando Seara, convidou o Marco Caneira para candidato a Presidente da Junta!! Valha-me Deus, deixem jogar o rapaz. Para não voltarmos a empatar na "Chopana"!

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:29  comentar


Ana Anes

Ana Anes nasceu em Lisboa a 2 de Abril de 1973, com o cordão umbilical bem preso no pescoço. Pode-se dizer que é uma sobrevivente (alegre) e, como tal, decidiu festejar a vida com um carácter irreverente, livre de constrangimentos e da opinião alheia, com uma faceta “bombista-literária” em que não se levando a sério - porque a vida já é demasiado pesada por si mesma...
Tem dois livros publicados, e já escreveu em vários órgãos de imprensa, como O Independente, Destak, DNA, Maxmen, Correio da Manhã e Playboy. Os seus blogues já deram muito que falar.
Ana Santiago

Primeiro queria ser médica de autópsias, depois teve a mania de ser jornalista e apaixonou-se pela rádio, acabou por dedicar-se ao serviço público e vive uma relação passional com Lisboa, como sede no poder local, onde editou a Agenda Cultural.
Licenciada em Comunicação, resignou-se ao facto de pouco mais saber fazer na vida do que comunicar, de manhã à noite, com toda a gente e, se mais ninguém houver por perto, com ela mesma. Acredita que é com o coração.
Cátia Simão

Foi em véspera de uma Sexta-Feira 13 de Setembro que sua mãe conheceu o rosto enrugado e percebeu que não era o David (sobre o qual) tanto conversara durante 9 meses. Daí para a frente foi muitos nomes a até se assentar como Cátia. Cresceu pensando que iria ser modista, mas não tinha muito jeito para fazer costuras e braguilhas. Virou-se para a arqueologia e seguiu outro caminho, a música, os filmes e a rádio. Seguiu-se dos seus amores de garota. Ainda hoje procura as agulhas do seu giradiscos portátil na bainha de um vestido rosa da moda. É muito feliz e gosta de sorrir.
Cláudia Köver

Tem os ensinamentos anglo-saxónicos cravados nas sardas e o amor às artes nas pontas dos dedos. O gosto pela manta das Relações Internacionais, adquirido pelos retalhos da herança familiar, consome-se nas almofadas do mestrado. Seguiu um coelho branco e calçou os saltos de jornalista EM que de momento lhe assentam os pés. Deixou pequenas pegadas nas páginas da “Pública”, da revista “Nós” do Jornal i, do Jornal Briefing e da televisão Arte. Incapaz de se manter fiel ao amor por um só par de sapatos, fez cursos em instituições europeias e teve aulas de representação em palco poeirento. Infelizmente, não teve dom para fazer dinheiro como viajante, mas soma este aos restantes vícios: desde a última tarde de 86 que não se inibe de sorrir e sonhar.
Inês Leão

Registada na bela freguesia de Mem Martins, Inês teve uma infância feliz, até ao dia que teve de abandonar o ballet por ter as pernas tortas (erro que nunca foi corrigido pelas botas ortopédicas ora azuis ora castanhas, que usou até tarde). Sempre gostou muito de desenhar, tendo como maiores influências os filmes clássicos da Disney, a Barbie e o seu pai. Quando teve de escolher a sua área optou por artes, por não ter matemática, não fazendo ideia que teria de gramar com geometria descritiva. É recém-chegada no design e o seu sonho é ser uma designer de sucesso, trabalhando a partir do seu iate privado na marina da Costa Nova, na Ria de Aveiro.
Nuno Miguel Guedes

Nuno Miguel Guedes nasceu em Lisboa em 1964. Jornalista, esteve no inicio de O Independente, de onde saiu em 1990 para a revista Kapa, de que foi co-fundador e co-afundador. Escreve para várias publicações e é colaborador pemanente da revista Visão (cultura) Letrista sempre que o deixam, guionista de televisão, bloguista, DJ ocasional, anglófilo, fanático da Académica e de livros. Nos tempos livres pratica o dry martini.
Pedro Rainho

Nasceu no iníco da década de 60, na vila de Sintra. Filho de família aristocrata, cedo forçou-se a desiludi-la. Aos 14 anos já estava ilegalmente no MRPP, onde foi companheiro de luta académica de Durão Barroso, na Faculdade de Direito. Mal acabou o curso viu nascer Abril e ingressou no jornalismo. Tornou-se barbudo e descobriu o fado, a monarquia e os touros. Por esses quatro motivos entrou com o Nuno Miguel Guedes no PPM e dedicou-se ao jornalismo como paquete de Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso n'O Independente. Escreveu três ensaios sobre literatura russa medieval, traduzidos em mandarím e tchecheno. Deu aulas na Independente e consumiu marijuana com o comandante Zapata, durante uma fotoreportagem. Tudo isto é mentira - mas bem que podia ser verdade, não tivesse ele nascido na década de oitenta e ser um jovem jornalista precário. É o que dá ser novo.
Tomás Vasques

Advogado de profissão, não se deixou enclausurar em códigos e barras. Arrumado na prateleira da esquerda pela natureza das coisas, desenvolveu na juventude – ainda as mil águas de Abril não tinham chegado – gostos exóticos, onde se incluíam chineses, albaneses e charros alimados. Navegou por vários territórios: da pintura à América Latina, da escrita à actividade política. Gosta de rir, de cozinhar, de Roberto Bolaño, de amigos, cerveja e peixe fresco. Irrita-se com a intolerância e o autoritarismo. É agnóstico. Apesar da idade, ainda não perdeu o medo do escuro, do sobrenatural e das ditaduras.
 
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