21.6.10

e eu que dizia tão mal do Carlos Queiroz.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 17:25  ver comentários (1) comentar

15.6.10

 

«Apresente-se de imediato presidencialista para as presidenciais, dr. Lopes - isso, sim, seria um acto corajoso em vez da bravata infantil que tem vindo a alimentar com o folclore das "voltas" à la française como se o tempo estivesse para recreios politiqueiros ou esta treta periférica fosse a França. Sempre o PS no poder, pelo menos, seria o primeiro a saudar essa coragem, secundado pelo seu circunstancial candidato Alegre que precisa de outras vaidades pessoais de concurso com a sua. Explique, pois, claramente e sem azedumes passados por que é que Portugal o deve preferir, no momento grave que passa e no pior que se avizinha, ao actual Chefe de Estado. Isso, sim, é que seria "bonito". E, sobretudo, leal face a um "percurso" que tanto aprecia recordar.»

 

João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos

 

Gostei muito deste texto do João Gonçalves, bloguer polémico que admiro e que tenho a felicidade de conhecer. De facto Santana Lopes consegue colher simpatias e apoios de muitas pessoas que o admiram, mas que esperam que desta vez seja coerente com as suas opiniões, várias vezes expressadas nas últimas semanas, e avance com a sua candidatura à presidência da república. Eu apoio e votarei Fernando Nobre, mas tenho respeito, como sempre tive, por aqueles que em alturas de grande crise são capazes de agir e vincar uma posição - na política como na vida não basta falarmos.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 18:08  ver comentários (2) comentar

 

Foi terrível a prestação de Portugal e por favor não me tentem convencer do contrário. Valeu Cristiano Ronaldo e pouco mais. Apenas mais uma nota, espero que Carlos Queiroz pense sinceramente em retirar Deco e Danny dos titulares, para trocar por Tiago e Simão, respectivamente. Quanto à restante equipa, por favor mostrem orgulho na camisola que trazem ao peito.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 17:01  comentar

 

Sinto que já esqueci tudo aquilo que me afasta das escolhas de Carlos Queiroz. Já não quero saber porque razão ele decidiu pré-convocar o Zé Castro, o porquê de João Moutinho ter ficado de fora da convocatória, a razão pela qual o seleccionador continua a apostar em Simão e o motivo de Nani ter ido embora do mundial por ter contraído uma lesão que aparentemente se cura numa semana. Já nada disso interessa, agora somos todos selecção e somos todos vermelhos e verdes (bandeira da qual não gosto, mas que tem cores que se adaptam bem a um mundial realizado em África). Já nem me interessa o facto de termos três brasileiros na equipa titular, sendo que dois deles jogam no estrangeiro e que um deles em concreto (Deco) disse há pouco tempo que não quer ir para o Sporting porque gostava de acabar a carreira no seu país (Brasil).

Já sinto a medalhinha do Sto. António que trago ao peito a vibrar, já me estou a ver daqui a pouco na tasca aqui ao lado, no Poço do Bispo, a rezar aos anjinhos todos. É nestes momentos que sinto que o desporto é realmente algo de útil, algo que consegue unir uma nação que nunca esteve tão dividida politicamente e onde nunca houve tanta disparidade entre pobres e ricos.

Hoje somos todos Portugal. E sei que isto pode parecer ingénuo, ou até mesmo uma foleirada, mas EU ACREDITO.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:55  comentar

 

Amanhã e durante uns tempos mais ninguém vai querer saber do desemprego, da crise, das portagens nas SCUT, do negócio PT / TVI, das suspeitas empatias entre Passos Coelho e José Sócrates, das candidaturas à presidência da república, do problema causado pelas eleições Belgas e até mesmo dos implantes mamários da Sarah Pallin. Todo o nosso cérebro estará reservado para uma bola.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 16:07  comentar

19.11.09

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:19  comentar

23.8.09

"As medidas de apoio do governo à natalidade são positivas, mas insuficientes, defende um demógrafo, salientando que o ensino universal e gratuito a partir dos três anos faria mais pelo futuro do país do que o TGV ou um aeroporto."
Público

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:42  comentar


Ana Anes

Ana Anes nasceu em Lisboa a 2 de Abril de 1973, com o cordão umbilical bem preso no pescoço. Pode-se dizer que é uma sobrevivente (alegre) e, como tal, decidiu festejar a vida com um carácter irreverente, livre de constrangimentos e da opinião alheia, com uma faceta “bombista-literária” em que não se levando a sério - porque a vida já é demasiado pesada por si mesma...
Tem dois livros publicados, e já escreveu em vários órgãos de imprensa, como O Independente, Destak, DNA, Maxmen, Correio da Manhã e Playboy. Os seus blogues já deram muito que falar.
Ana Santiago

Primeiro queria ser médica de autópsias, depois teve a mania de ser jornalista e apaixonou-se pela rádio, acabou por dedicar-se ao serviço público e vive uma relação passional com Lisboa, como sede no poder local, onde editou a Agenda Cultural.
Licenciada em Comunicação, resignou-se ao facto de pouco mais saber fazer na vida do que comunicar, de manhã à noite, com toda a gente e, se mais ninguém houver por perto, com ela mesma. Acredita que é com o coração.
Cátia Simão

Foi em véspera de uma Sexta-Feira 13 de Setembro que sua mãe conheceu o rosto enrugado e percebeu que não era o David (sobre o qual) tanto conversara durante 9 meses. Daí para a frente foi muitos nomes a até se assentar como Cátia. Cresceu pensando que iria ser modista, mas não tinha muito jeito para fazer costuras e braguilhas. Virou-se para a arqueologia e seguiu outro caminho, a música, os filmes e a rádio. Seguiu-se dos seus amores de garota. Ainda hoje procura as agulhas do seu giradiscos portátil na bainha de um vestido rosa da moda. É muito feliz e gosta de sorrir.
Cláudia Köver

Tem os ensinamentos anglo-saxónicos cravados nas sardas e o amor às artes nas pontas dos dedos. O gosto pela manta das Relações Internacionais, adquirido pelos retalhos da herança familiar, consome-se nas almofadas do mestrado. Seguiu um coelho branco e calçou os saltos de jornalista EM que de momento lhe assentam os pés. Deixou pequenas pegadas nas páginas da “Pública”, da revista “Nós” do Jornal i, do Jornal Briefing e da televisão Arte. Incapaz de se manter fiel ao amor por um só par de sapatos, fez cursos em instituições europeias e teve aulas de representação em palco poeirento. Infelizmente, não teve dom para fazer dinheiro como viajante, mas soma este aos restantes vícios: desde a última tarde de 86 que não se inibe de sorrir e sonhar.
Inês Leão

Registada na bela freguesia de Mem Martins, Inês teve uma infância feliz, até ao dia que teve de abandonar o ballet por ter as pernas tortas (erro que nunca foi corrigido pelas botas ortopédicas ora azuis ora castanhas, que usou até tarde). Sempre gostou muito de desenhar, tendo como maiores influências os filmes clássicos da Disney, a Barbie e o seu pai. Quando teve de escolher a sua área optou por artes, por não ter matemática, não fazendo ideia que teria de gramar com geometria descritiva. É recém-chegada no design e o seu sonho é ser uma designer de sucesso, trabalhando a partir do seu iate privado na marina da Costa Nova, na Ria de Aveiro.
Nuno Miguel Guedes

Nuno Miguel Guedes nasceu em Lisboa em 1964. Jornalista, esteve no inicio de O Independente, de onde saiu em 1990 para a revista Kapa, de que foi co-fundador e co-afundador. Escreve para várias publicações e é colaborador pemanente da revista Visão (cultura) Letrista sempre que o deixam, guionista de televisão, bloguista, DJ ocasional, anglófilo, fanático da Académica e de livros. Nos tempos livres pratica o dry martini.
Pedro Rainho

Nasceu no iníco da década de 60, na vila de Sintra. Filho de família aristocrata, cedo forçou-se a desiludi-la. Aos 14 anos já estava ilegalmente no MRPP, onde foi companheiro de luta académica de Durão Barroso, na Faculdade de Direito. Mal acabou o curso viu nascer Abril e ingressou no jornalismo. Tornou-se barbudo e descobriu o fado, a monarquia e os touros. Por esses quatro motivos entrou com o Nuno Miguel Guedes no PPM e dedicou-se ao jornalismo como paquete de Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso n'O Independente. Escreveu três ensaios sobre literatura russa medieval, traduzidos em mandarím e tchecheno. Deu aulas na Independente e consumiu marijuana com o comandante Zapata, durante uma fotoreportagem. Tudo isto é mentira - mas bem que podia ser verdade, não tivesse ele nascido na década de oitenta e ser um jovem jornalista precário. É o que dá ser novo.
Tomás Vasques

Advogado de profissão, não se deixou enclausurar em códigos e barras. Arrumado na prateleira da esquerda pela natureza das coisas, desenvolveu na juventude – ainda as mil águas de Abril não tinham chegado – gostos exóticos, onde se incluíam chineses, albaneses e charros alimados. Navegou por vários territórios: da pintura à América Latina, da escrita à actividade política. Gosta de rir, de cozinhar, de Roberto Bolaño, de amigos, cerveja e peixe fresco. Irrita-se com a intolerância e o autoritarismo. É agnóstico. Apesar da idade, ainda não perdeu o medo do escuro, do sobrenatural e das ditaduras.