Claro que surgem imediatamente as explicações geológicas.
Claro que nos querem logo tirar o fascínio em que nos deixam imagens tão pouco usuais para os nosso olhos.
É esse o papel dos media - dão sentido à desordem natural que são os acontecimentos diários. Fazem-nos a caminha e aconchegam-nos, para que nada precisemos de temer, para que nada abale a calma das coisas. Ainda que, por vezes, tenhamos a sensação de testemunhar o caos a cada dia, a cada noticiário.
Prefiro refugiar-me nesse estado tão ingénuo de fascínio por aquilo que me chega; algo para o qual, de repente, não encontro explicação, porque não a quero encontrar e porque, pelo menos de quando em vez, me quero deixar ir e viajar pelo mundo do "e se...".
Volto já.