15.6.10

O candidato apartidário assinalou que «o artigo 13.º da constituição garante a igualdade de direitos e deveres dos cidadãos portugueses em todo o território nacional» pelo que ao introduzir portagens em apenas algumas SCUT, está-se a «introduzir uma discriminação negativa a uma zona do País».

«Se implementarmos portagens nas SCUT do país que o façamos em todas as SCUT. Não há razão nenhuma para só fazermos pagar algumas e outras não», salientou.

 

Via Jornal Sol

link do postPor João Gomes de Almeida, às 11:12  comentar

 

"O futuro do país está agora nas mãos de Bart De Wever, o líder da Nova Aliança Flamenga (N-VA), o partido que conquistou quase 30 por cento dos votos dos 6,5 milhões de flamengos, um resultado muito superior ao esperado.

De Wever procura sossegar o país ao frisar que não defende o fim da Bélgica mas apenas a sua "evaporação" progressiva - embora "tão depressa quanto possível" - no quadro de um processo gradual de devolução de poderes do Estado federal para as três regiões: Flandres, Valónia e Bruxelas. "Os eleitores flamengos votaram claramente a favor da mudança e, por isso, temos a obrigação de operar a mudança", insistiu ontem."

 

Público

link do postPor João Gomes de Almeida, às 10:52  comentar

14.6.10

O psicólogo Eduardo Sá escreveu esta semana um texto no jornal ‘i’ que merecia mais ampla divulgação. Desde logo porque ele revela, nas suas linhas iniciais, o espírito que preside à ‘educação sexual’, uma disciplina que será obrigatória e que está pronta para entrar em vigor. Diz o dr. Sá: ‘A educação sexual nas escolas é algo que não merece discussão.’ Ora nem mais. Aqui temos o pluralismo e a abertura ao diálogo que define os especialistas na matéria. Um pluralismo e uma abertura que leva esta caridosa gente a fechar os filhos dos outros na sala de aula; e a distribuir pénis de esferovite pelo rebanho, com o simpático propósito de ensinar ‘afectos’. Pessoalmente, é-me indiferente que as escolas pátrias distribuam pénis de esferovite ou vaginas de contraplacado. Mas ao tornar obrigatória uma disciplina que não respeita a sensibilidade e a autonomia dos pais, a ‘educação sexual’ é o exemplo paradoxal de como em nome da ‘abertura’ e da ‘tolerância’ se confere poder a pessoas manifestamente autoritárias e intolerantes. Uma receita para o desastre.

 

João Pereira Coutinho

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link do postPor João Gomes de Almeida, às 18:01  ver comentários (2) comentar

 

Amanhã e durante uns tempos mais ninguém vai querer saber do desemprego, da crise, das portagens nas SCUT, do negócio PT / TVI, das suspeitas empatias entre Passos Coelho e José Sócrates, das candidaturas à presidência da república, do problema causado pelas eleições Belgas e até mesmo dos implantes mamários da Sarah Pallin. Todo o nosso cérebro estará reservado para uma bola.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 16:07  comentar

link do postPor João Gomes de Almeida, às 16:01  comentar

 

Este é o meu número de inscrição como sócio do C.F. "Os Belenenses", inscrição esta que data da minha vinda para Lisboa e que é anterior à minha inscrição como sócio do Sporting Clube de Portugal, o meu clube de sempre e do coração. Sou sócio do Belenenses por um motivo diferente do que o me fez ser do SCP. Sou sócio do Belenenses por respeito e admiração ao terceiro grande de Lisboa, que tantas vezes tem sido mal tratado pelos seus adeptos e principalmente pelos seus dirigentes.

 

Com o tempo tornei-me ainda mais adepto, ainda mais apoiante e ainda mais sócio do Belenenses - pela simples e clara vontade de não o querer ver morrer. Principalmente numa altura em que se não se suprir todas as irregularidades até ao dia 18 corremos o risco de passarmos directamente da liga Sagres para os campeonatos distritais, colocando um fim ao futebol profissional do clube, o que iria comprometer obviamente todas as outras modalidades.

 

Perante este cenário, pela primeira vez em cinco anos, irei votar para a presidência do Belenenses. O meu candidato será obviamente o João Almeida, meu conterrâneo de São João da Madeira e um dos jovens políticos mais influentes do nosso país. Resta-me deixar um abraço de boa sorte ao João, como já tive inclusive a oportunidade de lhe deixar pessoalmente.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:26  ver comentários (1) comentar

 

Poucos meses antes de Santana Lopes ser nomeado primeiro-ministro por Jorge Sampaio ninguém o esperava, poucos meses antes de Pedro Santana Lopes sair da sua travessia no deserto e ser candidato à Câmara Municipal de Lisboa, também ninguém o esperava. PSL é um jogador, sem medo do risco, e que sabe que o seu maior trunfo é jogar sempre na antecipação. Foi por estar sempre disponível para novos combates que PSL foi sobrevivendo, assim foi na Figueira da Foz, depois na primeira candidatura a Lisboa, e ainda quando Durão Barroso fugiu para Estrasburgo.

 

PSL nunca teve medo e chegou-se sempre à frente. Por norma as pessoas gostam desta atitude de coragem e até votam nele. Quando não votam, como aconteceu na sua última batalha eleitoral, PSL levanta-se e segue em frente, para uma próxima. Sempre assim foi e não me parece que PSL queira parar.

 

Para voltar a existir politicamente PSL sabe que precisa de aparecer na cena nacional. E como e quando é que o pode fazer? Afrontando um PSD finalmente unido e aparentemente fiel a Passos Coelho? Insistindo na batalha perdida pela Câmara Municipal de Lisboa, que ainda por cima só irá a eleições daqui a três anos e tal? Ou forçando Cavaco Silva a uma segunda volta nas presidenciais, ainda por cima num cenário onde são notórias as discordâncias entre o líder do partido e o candidato a presidente?

 

A sondagem do Expresso fala por si: à direita de Cavaco, PSL é o melhor posicionado nas sondagens. Conta ainda com os católicos descontentes com as promulgações do Presidente e sabe bem que não há palco mais mediático na cena política nacional do que o de candidato a Presidente da República. Em suma, PSL não tem nada a perder em ser candidato à P.R.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:57  comentar

«Mas, ao contrário de outros senadores da direita, Bagão Félix encara agora "com naturalidade" a existência de uma segunda candidatura na primeira volta das presidenciais. A de Santana Lopes ou outra. Sobre a eventual candidatura de Santana Lopes, considera-a "uma hipótese teórica", mas vai avisando que "se isso acontecer tem de ser encarado com naturalidade e não como uma heresia".»

 

(...)

 

«Interrogado pelo i sobre se admitia apoiar uma eventual candidatura presidencial de Santana Lopes, Bagão Félix adia a decisão: "Se ele se candidatar, logo veremos." Mas vai avisando que a existir, "em tese", uma segunda candidatura à direita "tem de ser vista de uma perspectiva inteligente" e "não pode ser apenas uma reacção a um diploma que foi promulgado".»

 

(...)

 

«Na sondagem recente do Expresso/SIC/Rádio Renascença, Santana Lopes era a personalidade da direita mais bem colocada para avançar com uma candidatura presidencial alternativa à de Cavaco Silva. Apesar da grande maioria dos portugueses acreditar que o actual Presidente da República se vai recandidatar e ser reeleito (67,3%), o nome mais bem colocado para assumir uma candidatura alternativa à direita é o de Santana Lopes (25,6%), seguido pelo ex-líder do CDS, Adriano Moreira (23,5%). Na sondagem, Paulo Portas, com 10,8%, ficava em terceiro lugar e Bagão Félix, com 9,8%, em quarto.»

 

(...)

 

«No seu último artigo no "Sol", na sexta-feira, Santana reafirmou que "as primeiras voltas de eleições servem para que se possam apresentar e ser debatidas as diferentes posições que existam numa sociedade pluralista. O tempo dos condicionamentos do MFA já passou. Ou não?". Até Julho, como defende o próprio, o assunto deve ficar resolvido.»

 

Tudo isto no jornal i

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:46  comentar




link do postPor João Gomes de Almeida, às 02:26  comentar

8.6.10

«Em minha opinião, o que Marcelo Rebelo de Sousa disse sobre a certeza de uma derrota de Cavaco Silva numa segunda volta das eleições presidenciais, é muito desagradável para o actual Presidente da República. 

Com efeito, dizer que Cavaco Silva, se for sózinho com Manuel Alegre, perde, é muito forte. É a maior crítica que se pode fazer a um candidato: só ganha se não for mais ninguém da sua área política. 
É que há segunda volta nas eleições presidenciais exactamente para poderem ir à primeira volta os que sentirem que o devem fazer.

Em França, Dominique Villepin, ex Primeiro - Ministro de Jacques Chirac, deverá ser candidato na área de Sarkozy. Como sempre aconteceu, "à direita" e "à esquerda":Giscard D Éstaing, Jacques Chirac, Raymond Barre, François Miterrand, Georges Marchais e vários outros. Como Marcelo bem sabe.»

 

Santana Lopes, no seu blogue

link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:44  comentar

7.6.10

 

Embrulhadas em tinta escurecida pela mistura dos tons pesados, as suas mãos agarraram firmemente o pincel quebradiço apontando-o depois de forma trémula ao quadro que abandonara horas antes. Tinha-se sentado à distância de um palmo num banco tosco de perna longa para observar com minúcia os traços que deveriam deixar espreitar o rosto que esbanjava uma gargalhada contagiante. Foi inclinando a cabeça para cima, para baixo, para a esquerda e para a direita para conhecer todos os cantos da obra que se eternizava no seu escritório gelado pela janela entre aberta e esquecida pelo desejo insaciável de pintar.

 

O sol, que olhava curiosamente este recanto, já se tinha passeado por vários pontos da sala durante esta longa e curiosa observação. Já o prato abandonado ao jantar do dia anterior, uma argamassa de rissóis e arroz, cujos restos ainda boiavam nas bordas, estava banhado em água no lava-loiça e o telefone, afónico pelo toque ininterruptamente negligenciado,   tinha, na mente absorvida, se fundido com a música de fundo. 

Traçou um novo rosto, que se sentava ao lado do primeiro e delineou a luz do pelo de um animal abandonado no canto do quadro. Depois, afundou a cabeça nas mãos preenchidas de tinta, foi à cozinha, encheu um novo prato, comeu a mesma ementa que comera nas últimas noites e que preparara cuidadosamente uma semana antes, e voltou a sentar-se no banco frágil.

link do postPor Cláudia Köver, às 14:38  comentar

5.6.10

"Shrink" (A Mente dos Famosos), de Jonas Pate

 

 

"O que é isto? Isso é um cigarro europeu".

Responde o psiquiatra à sua paciente pro-bono, que encontra no carro do médico um charro, dos muitos que a personagem interpretada por Kevin Spacey fuma no filme "Shrink", de Jonas Pate.

Vale a pena ver, pelo excelente elenco e pela qualidade da fotografia, embora o argumento me pareça pouco consistente e não explore a intensidade dramática da história e das personagens. 

No entanto, tem falas brilhantes e aquela é também mais uma prova daquilo que há anos os americanos, por via do cinema sobretudo, vêm fazendo com a Europa e com os europeus - Branding ao mais alto nível. 

 

O vinho, o tabaco, os charros, o sexo, a boémia, o amor "desaburguesado" e livre (?), e até a maionese nas batatas fritas (o diálogo de dez minutos no "Pulp Fiction" acerca deste condimento é um caso de estudo) são tudo produtos de marca europeia nos filmes made in USA, seja para justificar um vício, seja para enaltecer um valor ou um prazer que a Europa costumizou. A técnica é simples, um misto de fascínio e reprovação pelas manias e o "way of living" do velho continente.

 

Diz a teoria que quando o trabalho de gestão de uma marca é bom, a marca supera o produto. Os europeus que consomem o cinema e a produção televisiva dos EUA em doses industriais vêem-se superados pelos americanos. O sentimento é ambíguo, um misto de orgulho e de soberania cultural, com um pouco de condescendência pelos estadunidenses. Os branders americanos  da Europa querem globalizá-la, sobretudo a sua  versão mais ocidental. Mas os europeus gostam de ser uma minoria, um nicho dos costumes sociais no mundo, uma elite. O resultado é bom para os dois lados do Atlântico - ambos permanecem iguais a si próprios; A América rouba para dar aos seus pobres de identidade e a Europa reconhece-se, quando já perdeu ela própria alguma da sua identidade. Não me parece uma má contratação nossa.

 

link do postPor Ana Santiago, às 15:08  comentar

4.6.10

"Por isso esclareço publicamente, aquilo de que tenho provas. Foram-me feitas duas ofertas. Uma pela Guilherme Oliveira Martins, jr. , para assessorar Sérgio Vasques, Secretário de Estado de Teixeira dos Santos. Outra, pelo próprio Ministro Vieira da Silva, para ser seu conselheiro especial, acumulando esse vencimento com as minhas aulas no Porto. Se o Fernando Moreira de Sá quiser a minha troca de correspondência com o chefe de gabinete do Ministro em Novembro, eu disponibilizo. Envie-me um mail, deixe aqui um comentário, eu sei lá!"

 

(...)

 

"Recusei ambas. Porque não entrei no Simplex para ganhar emprego. Tenho uma carreira estruturada. Bem sucedida, por sinal. E não ambiciono usar a política como trampolim. Contrariamente ao que parece ser práctica comum. E por outra razão: na altura, eu estava a perceber a lógica de recompensas do Simplex. E isso enojou-me e fez-me investigar. O Tiago Julião, por exemplo, aceitou a oferta de ser assessor do Ministro, e largou o doutoramento em Londres. Agora, pasme-se, escreve na jugular. O Hugo Mendes e a Mariana Vieira da Silva continuaram como assessores, mas agora a um nível abrantino. EU RECUSEI."

 

no Corta-Fitas - fico à espera da resposta do Jugular.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 15:00  comentar

Débitos dos cinco principais partidos aumentaram mais de 40 milhões de euros durante o ano passado. Só os do PS, que foi o único a dar prejuízo, aumentaram quase 1000 por cento.

 

Público

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:48  comentar

"Sinceramente, não acredito que a reacção do Pedro Santana Lopes, de quem gosto muito pessoalmente e que não quero que fique zangado comigo, não tenha subjacente algum agastamento em relação a atitudes passadas do professor Cavaco Silva. Mas cometo a justiça de dizer que ele e muitos católicos têm uma base para estarem descontentes. Agora andar com uma candeia à procura de uma candidatura alternativa acho um disparate monumental, que só redundava em benefício da candidatura de esquerda."

 

António Capucho, ao jornal i

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:43  comentar

2.6.10

ainda sobre a passagem da tempestade Agatha pela Guatemala.

 

depois do fascínio, a tomada de consciência.

o balanço, muito provisório, fala em 123 mortos. acrescem-lhe pelos menos 155 mil desalojados.

 

a imagem não perde o impacto inicial, mas as consequências apelam a um regresso abrupto à terra - firme, entenda-se.

link do postPor Pedro Rainho, às 23:21  comentar


Ana Anes

Ana Anes nasceu em Lisboa a 2 de Abril de 1973, com o cordão umbilical bem preso no pescoço. Pode-se dizer que é uma sobrevivente (alegre) e, como tal, decidiu festejar a vida com um carácter irreverente, livre de constrangimentos e da opinião alheia, com uma faceta “bombista-literária” em que não se levando a sério - porque a vida já é demasiado pesada por si mesma...
Tem dois livros publicados, e já escreveu em vários órgãos de imprensa, como O Independente, Destak, DNA, Maxmen, Correio da Manhã e Playboy. Os seus blogues já deram muito que falar.
Ana Santiago

Primeiro queria ser médica de autópsias, depois teve a mania de ser jornalista e apaixonou-se pela rádio, acabou por dedicar-se ao serviço público e vive uma relação passional com Lisboa, como sede no poder local, onde editou a Agenda Cultural.
Licenciada em Comunicação, resignou-se ao facto de pouco mais saber fazer na vida do que comunicar, de manhã à noite, com toda a gente e, se mais ninguém houver por perto, com ela mesma. Acredita que é com o coração.
Cátia Simão

Foi em véspera de uma Sexta-Feira 13 de Setembro que sua mãe conheceu o rosto enrugado e percebeu que não era o David (sobre o qual) tanto conversara durante 9 meses. Daí para a frente foi muitos nomes a até se assentar como Cátia. Cresceu pensando que iria ser modista, mas não tinha muito jeito para fazer costuras e braguilhas. Virou-se para a arqueologia e seguiu outro caminho, a música, os filmes e a rádio. Seguiu-se dos seus amores de garota. Ainda hoje procura as agulhas do seu giradiscos portátil na bainha de um vestido rosa da moda. É muito feliz e gosta de sorrir.
Cláudia Köver

Tem os ensinamentos anglo-saxónicos cravados nas sardas e o amor às artes nas pontas dos dedos. O gosto pela manta das Relações Internacionais, adquirido pelos retalhos da herança familiar, consome-se nas almofadas do mestrado. Seguiu um coelho branco e calçou os saltos de jornalista EM que de momento lhe assentam os pés. Deixou pequenas pegadas nas páginas da “Pública”, da revista “Nós” do Jornal i, do Jornal Briefing e da televisão Arte. Incapaz de se manter fiel ao amor por um só par de sapatos, fez cursos em instituições europeias e teve aulas de representação em palco poeirento. Infelizmente, não teve dom para fazer dinheiro como viajante, mas soma este aos restantes vícios: desde a última tarde de 86 que não se inibe de sorrir e sonhar.
Inês Leão

Registada na bela freguesia de Mem Martins, Inês teve uma infância feliz, até ao dia que teve de abandonar o ballet por ter as pernas tortas (erro que nunca foi corrigido pelas botas ortopédicas ora azuis ora castanhas, que usou até tarde). Sempre gostou muito de desenhar, tendo como maiores influências os filmes clássicos da Disney, a Barbie e o seu pai. Quando teve de escolher a sua área optou por artes, por não ter matemática, não fazendo ideia que teria de gramar com geometria descritiva. É recém-chegada no design e o seu sonho é ser uma designer de sucesso, trabalhando a partir do seu iate privado na marina da Costa Nova, na Ria de Aveiro.
Nuno Miguel Guedes

Nuno Miguel Guedes nasceu em Lisboa em 1964. Jornalista, esteve no inicio de O Independente, de onde saiu em 1990 para a revista Kapa, de que foi co-fundador e co-afundador. Escreve para várias publicações e é colaborador pemanente da revista Visão (cultura) Letrista sempre que o deixam, guionista de televisão, bloguista, DJ ocasional, anglófilo, fanático da Académica e de livros. Nos tempos livres pratica o dry martini.
Pedro Rainho

Nasceu no iníco da década de 60, na vila de Sintra. Filho de família aristocrata, cedo forçou-se a desiludi-la. Aos 14 anos já estava ilegalmente no MRPP, onde foi companheiro de luta académica de Durão Barroso, na Faculdade de Direito. Mal acabou o curso viu nascer Abril e ingressou no jornalismo. Tornou-se barbudo e descobriu o fado, a monarquia e os touros. Por esses quatro motivos entrou com o Nuno Miguel Guedes no PPM e dedicou-se ao jornalismo como paquete de Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso n'O Independente. Escreveu três ensaios sobre literatura russa medieval, traduzidos em mandarím e tchecheno. Deu aulas na Independente e consumiu marijuana com o comandante Zapata, durante uma fotoreportagem. Tudo isto é mentira - mas bem que podia ser verdade, não tivesse ele nascido na década de oitenta e ser um jovem jornalista precário. É o que dá ser novo.
Tomás Vasques

Advogado de profissão, não se deixou enclausurar em códigos e barras. Arrumado na prateleira da esquerda pela natureza das coisas, desenvolveu na juventude – ainda as mil águas de Abril não tinham chegado – gostos exóticos, onde se incluíam chineses, albaneses e charros alimados. Navegou por vários territórios: da pintura à América Latina, da escrita à actividade política. Gosta de rir, de cozinhar, de Roberto Bolaño, de amigos, cerveja e peixe fresco. Irrita-se com a intolerância e o autoritarismo. É agnóstico. Apesar da idade, ainda não perdeu o medo do escuro, do sobrenatural e das ditaduras.
 
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