28.7.10

 

Tenho visto boas pernas a passear com "sandálias gladiadoras", ou "sandálias romanas", pelo Bairro Alto, pelos miradouros, esplanadas e ruas da cidade. Ainda no outro dia, ao passar no corredor do comboio a caminho de Coimbra, ia levando umas agarradas ao vestido, por uma das 500 fivelas que ostentam, cuja dona decidiu repousar com os pés fora do âmbito do seu assento. Eu também faço o mesmo às vezes (se é bom dormir em viagem), mas com estas sandálias exige-se uma distância de segurança.

O que me dói é ver pernas bonitas nestas coisas. É que estas coisas tiram beleza à beleza, e as mulheres sabem que para terem o mundo a seus pés só precisam de saber vesti-los.

 

(Este post é para ti R.)

link do postPor Ana Santiago, às 18:44  ver comentários (3) comentar

20.7.10


Se ele tivesse morrido após o quarto hit todas as restantes músicas que lhe compuseram os primeiros anos de carreira ficariam para a história e, hoje, sonharíamos com a possibilidade de "ver Prince ao vivo". Não lhe desejo males mas, como o senhor manteve o ar nos pulmões e a pulsação, o facto de Prince ser "cabeça de cartaz" não me faz suspirar. Permanece a curiosidade que nos fez esperar pelo momento em que caiu a chuva purpura mas não nos levou a comprar bilhete, nem a chorar lágrimas rochas por mais um acorde.

A Ana Moura cantou quase tanto em duas músicas quanto o senhor que se passeou pelo palco durante uma hora e tal no seu, já conhecido ,fato branco.
-"Mas eu vim ver Ana Moura?"
-"Não, mas o Prince gosta"
Primeira conclusão: O Prince gosta de Ana Moura, o seu público-alvo nem sempre.

 

O tempo tem passado despercebido por este artista, deixando o assemelhar-se a um ícone embalsamado (mas que não é icóne porque está vivo, tendo em conta que para estar embalsamado convém estar morto).
"Que horas são?" perguntou pelo menos quatro vezes.

Segunda conclusão: O Prince é pago ao minuto. Como não tem músicas para encher uma hora e meia esticou o purple rain o tempo suficiente para eu ouvir três minutos de música, encontrar o carro e chegar a Lisboa.

 

Lembrei-me de Madonna - a mulher que não tem de morrer, porque já é um ícone em vida. E outros grandes artistas que viveram longos anos (alguns desapareceram , tornando-se "mortos vivos"). O que gosto no Prince, ao nível musical, tem pelo menos vinte anos de existência mas ele não admite desaparecer.

Terceira conclusão: O Prince chama-se mesmo Prince, mas não é rei. É um cantor que quer ser icóne, mas apenas três ou quatro das suas músicas alcançaram esse estatuto.

 

Para conclusões pertinentes, por favor consultar República do Caústico.

 

link do postPor Cláudia Köver, às 14:40  ver comentários (6) comentar

24.6.10

...

 

Desde que vi tirarem fotografias na rotunda de Rio de Mouro para um casamento (umas 30 pessoas em cima de uma rotunda com relva), já acredito que tudo pode acontecer nesta terra esquecida pelo divino.

link do postPor Inês Leão, às 11:24  ver comentários (1) comentar

22.6.10

querido vai lavar o carro; querido vai cortar a relva; querido leva o carro que eu fico a dormir no banco do lado; querido não bebas tanto; querido não comas tanto; querido isto e querido aquilo. a mulher moderna tem raiva em fazer qualquer coisa em que pense poder ficar inferiorizada em relação ao homem. mas isso já não acontece, e quem o diz só pode ser por feminismo ou por preconceito de esquerda.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 14:06  ver comentários (2) comentar

 

O machismo latino foi sempre uma coisa que me fez muita comichão no nariz. Faz-me menos confusão que os outros, porque o conheço melhor e vivo com ele, mas ainda assim não-me é uma coisa de fácil relação. Nos casais mais antigos, é muito normal ver-se a mulher a deixar ser tratada como se de um ser inferior se tratasse, ou teria de usar a boa desculpa "caí das escadas abaixo". Não é preciso ir tão longe para me fazer confusão, basta ir a uma casa muito próxima e ver como a mulher é tratada "traz-me um copo de água", ou "vai lá buscar-me os óculos". E ela vai, sem pensar. É muito mau quando isto se passa numa casa modesta e é igualmente mau quando se passa em casa de pessoas mais informadas, embora me seja mais difícil compreender. Mais baralhada fico quando vejo que tão culpadas ou mais do que eles somos nós.

 

Durante algum tempo não percebia porque o quarto das minhas amigas raparigas era, normalmente (normalmente, atenção!), mais desarrumado que o dos rapazes. Tudo fez sentido quando reparei que eram as mães que lá iam, faziam a cama, apanhavam a roupa, não fossem os coitadinhos perder a masculinidade na dobra de um lençol.

 

Na próxima vida quero ser rapaz...

 

...Afinal não.

 

link do postPor Inês Leão, às 01:22  ver comentários (3) comentar

21.6.10

e eu que dizia tão mal do Carlos Queiroz.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 17:25  ver comentários (1) comentar

18.6.10

Nunca comunguei das suas ideias e infelizmente também do seu jeito natural para a escrita. Foi um génio no seu tempo e será ainda mais depois da sua morte, quando as suas obras foram devidamente estudadas. Trata-se de um nome maior da nossa cultura e é assim que deve ser tratado, independentemente de todas as polémicas que marcaram o seu fim de vida. Ter-nos deixado o "Memorial do Convento", o "Ensaio sobre a Lucidez" ou "O ano da morte de Ricardo Reis", é já por si uma dívida que mesmo em morte nunca lhe vamos poder pagar.

Paz à alma de José Saramago, que seja homenageado como bem o mereceu e que finalmente possa encontrar Deus - para que acertem as suas contas e para que seja recompensado por toda a genialidade que trouxe à terra.

 

 

link do postPor João Gomes de Almeida, às 18:24  ver comentários (4) comentar

É humano pensarmos que há pessoas que são eternas e que nunca deveriam morrer. Umas são as pessoas que amamos e outros os grandes artistas.

link do postPor Cláudia Köver, às 15:14  ver comentários (3) comentar

17.6.10

Há pessoas que são como o sushi. Quando se gosta fica-se viciado. Não importa se estamos enfartados de cozido à portuguesa ou de favas com entrecosto (que já são outro tipo de gente, que enche muito mais e demora a digerir!), há sempre lugar no estômago para aturar um sahimi ou um nigiri de salmão, o mesmo quer dizer um bom sorriso e aquela conversa que não cansa nem nos dá quebras de tensão ou azia. Há quem lhe chame boa aura, eu também acho que sim... mas há mais outra coisa: um tempero especial, uma doçura que não enjoa, um picante que não nos agride, um travo a sal que não nos "hipertensa".

Essas pessoas podem entrar em minha casa  e sentar-se à mesa comigo todos os dias, que eu não me importo nada. Já as caldeiradas, as grãozadas, as feijoadas, as batatas fritas e afins... Há que fazer um menu equilibrado.

 

link do postPor Ana Santiago, às 18:53  ver comentários (2) comentar

O Meo, disponibiliza, a partir de hoje, com o jogo França x México às 19h30, a possibilidade dos seus clientes poderem assistir aos jogos do Mundial da FIFA de 2010 sem ouvirem o som das vuvuzelas, mas mantendo todo o som do ambiente de jogo. 

Este exclusivo Meo estará disponível para todos os jogos transmitidos pela RTP, RTP HD e SIC, até ao final do Mundial.

 

via Briefing

link do postPor João Gomes de Almeida, às 11:28  ver comentários (1) comentar

 

O PiaR after work.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 10:54  ver comentários (1) comentar


Vou estar à conversa com a escritora (e presidente dos Jovens Escritores de Portugal) Diana Mendonça, numa animada conversa sobre livros e jovens autores. Tudo no sítio do costume, à hora do costume. A não perder.

 

On-line aqui.

 

link do postPor João Gomes de Almeida, às 09:36  ver comentários (1) comentar

16.6.10

link do postPor Inês Leão, às 20:06  ver comentários (1) comentar

15.6.10

 

«Apresente-se de imediato presidencialista para as presidenciais, dr. Lopes - isso, sim, seria um acto corajoso em vez da bravata infantil que tem vindo a alimentar com o folclore das "voltas" à la française como se o tempo estivesse para recreios politiqueiros ou esta treta periférica fosse a França. Sempre o PS no poder, pelo menos, seria o primeiro a saudar essa coragem, secundado pelo seu circunstancial candidato Alegre que precisa de outras vaidades pessoais de concurso com a sua. Explique, pois, claramente e sem azedumes passados por que é que Portugal o deve preferir, no momento grave que passa e no pior que se avizinha, ao actual Chefe de Estado. Isso, sim, é que seria "bonito". E, sobretudo, leal face a um "percurso" que tanto aprecia recordar.»

 

João Gonçalves no Portugal dos Pequeninos

 

Gostei muito deste texto do João Gonçalves, bloguer polémico que admiro e que tenho a felicidade de conhecer. De facto Santana Lopes consegue colher simpatias e apoios de muitas pessoas que o admiram, mas que esperam que desta vez seja coerente com as suas opiniões, várias vezes expressadas nas últimas semanas, e avance com a sua candidatura à presidência da república. Eu apoio e votarei Fernando Nobre, mas tenho respeito, como sempre tive, por aqueles que em alturas de grande crise são capazes de agir e vincar uma posição - na política como na vida não basta falarmos.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 18:08  ver comentários (2) comentar

 

«A propósito das comemorações do 25.º aniversário da adesão de Portugal à CEE, o Diário de Notícias cumpriu a sua obrigação - foi ouvir um dos nomes que os portugueses mais associam à efeméride: Pedro Santana Lopes.
Num artigo de opinião (aparentemente sem link, a História continua a ser injusta com Santana), escreve que, nessa altura, "ainda se discutia, inclusive em Portugal, se devia ser construída a auto-estrada Lisboa-Madrid. Mas os espanhóis já a iam fazendo até Badajoz e nós acabámo-la, à pressa, dez anos mais tarde, por causa da Expo'98".
Ora aí está uma daquelas história que o dr. Santana Lopes poderia contar aos comparsas do PSD sempre que se fala, por exemplo, de Alta Velocidade.»

 

Câmara Corporativa

 

É verdade, um Abrantes nunca ataca por acaso. Aparentemente deviam estar a lamber as botas a Pedro Santana Lopes, para que este seja candidato e para que desse modo consiga puxar Cavaco Silva para uma segunda volta com Manuel Alegre, primeiro candidato apoiado pelo Bloco de Esquerda, e agora pelo PS e pelo governo. Mas na verdade a segunda volta não interessa nem ao PS nem ao governo, até porque sabem que não será Manuel Alegre o candidato que irá defrontar Cavaco Silva na segunda volta. A isto se chama, lá na minha terra, "cagufa".

link do postPor João Gomes de Almeida, às 17:17  ver comentários (1) comentar

 

Foi terrível a prestação de Portugal e por favor não me tentem convencer do contrário. Valeu Cristiano Ronaldo e pouco mais. Apenas mais uma nota, espero que Carlos Queiroz pense sinceramente em retirar Deco e Danny dos titulares, para trocar por Tiago e Simão, respectivamente. Quanto à restante equipa, por favor mostrem orgulho na camisola que trazem ao peito.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 17:01  comentar

 

Sinto que já esqueci tudo aquilo que me afasta das escolhas de Carlos Queiroz. Já não quero saber porque razão ele decidiu pré-convocar o Zé Castro, o porquê de João Moutinho ter ficado de fora da convocatória, a razão pela qual o seleccionador continua a apostar em Simão e o motivo de Nani ter ido embora do mundial por ter contraído uma lesão que aparentemente se cura numa semana. Já nada disso interessa, agora somos todos selecção e somos todos vermelhos e verdes (bandeira da qual não gosto, mas que tem cores que se adaptam bem a um mundial realizado em África). Já nem me interessa o facto de termos três brasileiros na equipa titular, sendo que dois deles jogam no estrangeiro e que um deles em concreto (Deco) disse há pouco tempo que não quer ir para o Sporting porque gostava de acabar a carreira no seu país (Brasil).

Já sinto a medalhinha do Sto. António que trago ao peito a vibrar, já me estou a ver daqui a pouco na tasca aqui ao lado, no Poço do Bispo, a rezar aos anjinhos todos. É nestes momentos que sinto que o desporto é realmente algo de útil, algo que consegue unir uma nação que nunca esteve tão dividida politicamente e onde nunca houve tanta disparidade entre pobres e ricos.

Hoje somos todos Portugal. E sei que isto pode parecer ingénuo, ou até mesmo uma foleirada, mas EU ACREDITO.

link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:55  comentar

 

«Sabem quantos candidatos houve na 1ª volta das eleições presidenciais, em França, em 2007? DOZE CANDIDATOS, quatro dos quais de Direita. Passaram à 2ª volta, um de Direita, outro de Esquerda.
E em 2002, sabem quantos concorreram? QUINZE CANDIDATOS, sete dos quais de direita ou extrema - direita. Sabem quem passou à segunda volta? Um de Direita e outro de extrema - direita. Como os Socialistas estavam "mal vistos" pela acção do Governo, Lionel Jospin foi afastado na primeira volta.»

(...)

«Em França, cujo sistema de governo inspirou o nosso, do que não há memória é de uma só candidatura, na 1ª volta, de um lado ou de outro do espectro partidário.»

 

Isto foi o que Pedro Santana Lopes*, ex-primeiro-ministro, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa e ex-presidente do PSD, escreveu ontem (algumas horas depois do meu texto) no seu blogue pessoal, onde tem vindo a especular sobre a necessidade de haver mais uma candidatura de direita à Presidência da República Portuguesa. A confirmar-se esta vontade e havendo um verdadeiro apoio por parte dos sectores de direita mais católicos e conservadores, PSL corre o sério risco de roubar a primeira volta a Cavaco Silva.

Ao mesmo tempo que a direita se vai partindo, a esquerda partidária parece preocupada. Com a divisão de votos à esquerda só mesmo Carvalho da Silva pode salvar o PCP de um péssimo resultado eleitoral, já Manuel Alegre aparenta estar cada vez mais perdido na sua gestão de agenda mediática entre o programa de acção do Bloco de Esquerda e a agenda do governo - certo está que o milhão de votos da cidadania, estão pouco a pouco a serem transferidos para Fernando Nobre - este sim verdadeiramente apartidário, transversal e com experiência na cidadania.

A confirmar-se este cenário só podemos concluir que Cavaco Silva está cada vez mais próximo de uma segunda volta e Manuel Alegre cada vez mais longe da mesma. Pela primeira vez uma candidatura independente pode estragar as contas ao cacique dos partidos.

 

PS - Já agora não sei se nenhum jornalista por aí reparou, mas alguém já registou um domínio (.net) com o nome de Pedro Santana Lopes (estando o site em branco). Será um sinal que nos bastidores já se prepara um campanha eleitoral?

link do postPor João Gomes de Almeida, às 13:22  ver comentários (1) comentar

dos maquinistas estão em greve. aposto que muita gente pensou, olha que chato hoje não consigo ir trabalhar e até dá jeito que joga a selecção. enfim...

link do postPor João Gomes de Almeida, às 11:21  ver comentários (1) comentar


Ana Anes

Ana Anes nasceu em Lisboa a 2 de Abril de 1973, com o cordão umbilical bem preso no pescoço. Pode-se dizer que é uma sobrevivente (alegre) e, como tal, decidiu festejar a vida com um carácter irreverente, livre de constrangimentos e da opinião alheia, com uma faceta “bombista-literária” em que não se levando a sério - porque a vida já é demasiado pesada por si mesma...
Tem dois livros publicados, e já escreveu em vários órgãos de imprensa, como O Independente, Destak, DNA, Maxmen, Correio da Manhã e Playboy. Os seus blogues já deram muito que falar.
Ana Santiago

Primeiro queria ser médica de autópsias, depois teve a mania de ser jornalista e apaixonou-se pela rádio, acabou por dedicar-se ao serviço público e vive uma relação passional com Lisboa, como sede no poder local, onde editou a Agenda Cultural.
Licenciada em Comunicação, resignou-se ao facto de pouco mais saber fazer na vida do que comunicar, de manhã à noite, com toda a gente e, se mais ninguém houver por perto, com ela mesma. Acredita que é com o coração.
Cátia Simão

Foi em véspera de uma Sexta-Feira 13 de Setembro que sua mãe conheceu o rosto enrugado e percebeu que não era o David (sobre o qual) tanto conversara durante 9 meses. Daí para a frente foi muitos nomes a até se assentar como Cátia. Cresceu pensando que iria ser modista, mas não tinha muito jeito para fazer costuras e braguilhas. Virou-se para a arqueologia e seguiu outro caminho, a música, os filmes e a rádio. Seguiu-se dos seus amores de garota. Ainda hoje procura as agulhas do seu giradiscos portátil na bainha de um vestido rosa da moda. É muito feliz e gosta de sorrir.
Cláudia Köver

Tem os ensinamentos anglo-saxónicos cravados nas sardas e o amor às artes nas pontas dos dedos. O gosto pela manta das Relações Internacionais, adquirido pelos retalhos da herança familiar, consome-se nas almofadas do mestrado. Seguiu um coelho branco e calçou os saltos de jornalista EM que de momento lhe assentam os pés. Deixou pequenas pegadas nas páginas da “Pública”, da revista “Nós” do Jornal i, do Jornal Briefing e da televisão Arte. Incapaz de se manter fiel ao amor por um só par de sapatos, fez cursos em instituições europeias e teve aulas de representação em palco poeirento. Infelizmente, não teve dom para fazer dinheiro como viajante, mas soma este aos restantes vícios: desde a última tarde de 86 que não se inibe de sorrir e sonhar.
Inês Leão

Registada na bela freguesia de Mem Martins, Inês teve uma infância feliz, até ao dia que teve de abandonar o ballet por ter as pernas tortas (erro que nunca foi corrigido pelas botas ortopédicas ora azuis ora castanhas, que usou até tarde). Sempre gostou muito de desenhar, tendo como maiores influências os filmes clássicos da Disney, a Barbie e o seu pai. Quando teve de escolher a sua área optou por artes, por não ter matemática, não fazendo ideia que teria de gramar com geometria descritiva. É recém-chegada no design e o seu sonho é ser uma designer de sucesso, trabalhando a partir do seu iate privado na marina da Costa Nova, na Ria de Aveiro.
Nuno Miguel Guedes

Nuno Miguel Guedes nasceu em Lisboa em 1964. Jornalista, esteve no inicio de O Independente, de onde saiu em 1990 para a revista Kapa, de que foi co-fundador e co-afundador. Escreve para várias publicações e é colaborador pemanente da revista Visão (cultura) Letrista sempre que o deixam, guionista de televisão, bloguista, DJ ocasional, anglófilo, fanático da Académica e de livros. Nos tempos livres pratica o dry martini.
Pedro Rainho

Nasceu no iníco da década de 60, na vila de Sintra. Filho de família aristocrata, cedo forçou-se a desiludi-la. Aos 14 anos já estava ilegalmente no MRPP, onde foi companheiro de luta académica de Durão Barroso, na Faculdade de Direito. Mal acabou o curso viu nascer Abril e ingressou no jornalismo. Tornou-se barbudo e descobriu o fado, a monarquia e os touros. Por esses quatro motivos entrou com o Nuno Miguel Guedes no PPM e dedicou-se ao jornalismo como paquete de Paulo Portas e Miguel Esteves Cardoso n'O Independente. Escreveu três ensaios sobre literatura russa medieval, traduzidos em mandarím e tchecheno. Deu aulas na Independente e consumiu marijuana com o comandante Zapata, durante uma fotoreportagem. Tudo isto é mentira - mas bem que podia ser verdade, não tivesse ele nascido na década de oitenta e ser um jovem jornalista precário. É o que dá ser novo.
Tomás Vasques

Advogado de profissão, não se deixou enclausurar em códigos e barras. Arrumado na prateleira da esquerda pela natureza das coisas, desenvolveu na juventude – ainda as mil águas de Abril não tinham chegado – gostos exóticos, onde se incluíam chineses, albaneses e charros alimados. Navegou por vários territórios: da pintura à América Latina, da escrita à actividade política. Gosta de rir, de cozinhar, de Roberto Bolaño, de amigos, cerveja e peixe fresco. Irrita-se com a intolerância e o autoritarismo. É agnóstico. Apesar da idade, ainda não perdeu o medo do escuro, do sobrenatural e das ditaduras.
 
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